O andarilho, em
desqualificado social, anda alojado na praça (em cidade regional). Os
pedestres, em apressados e preocupados, circulam apáticos e receosos (em sua presença).
O descaso, em igual, chama atenção. O gracejo cristão, em proclamado nas
igrejas, cai em abissal miragem. O ancião, em manha, deteve-se para ouvir singular
história. O ente, em “uma mão na frente e outra atrás”, proferiu: “- Eu não
tenho em quê me preocupar? Os bens, em fortuna, acodem nulos. O cara, em chaves
e grades, evita em perder tempo. A extorsão fiscal, em tributos, expira na
aflição. O sequestro, em pedido de resgate, vem remoto” (...). A bandidagem, em
fato, advém no negócio da pilhagem. As pessoas, em função do haver/ter, caem na
angústia e insegurança. Uns, em ambição, acumulam na relação de abelhas/formigas.
Outros, na cobiça, teriam “movidos Terra” (na probabilidade de poder carregar
ao além). O adequado, em prevenção, calha
em acumular suficiente à subsistência.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.caoguimaraes.com
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