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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O chute na bunda

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O machão, em folia, conheceu ajuizada companhia. O amor, em inicial vista, excitou “ardor da carne”. Os olhares, em ocasião, procederam em bate-papo. O convívio, em escassa hora, completou em visita. A junção, em “panos”, afluiu em veteranos. “Os chinelos velhos, em pés tortos, serviram afinal no contento”. A mulher, em casa na cidade, convidou cidadão. As precisões, em trabalho urbano, acorreram na baixa requisição. A residência, em título da mulher, granjeou imediata melhora. O lavrador, em exasperada fadiga, ampliou e melhorou teto. O encanto, em exclusivo ano, seguiu arranjo financeiro. O dinheiro, em poupança, saiu consumido no ligeiro. O garanhão, em falta de grana e lavor, auferiu cartão vermelho. O “chute na bunda”, em despossuído, incidiu no convite. O retorno, em origens, foi paliativo. A linha, em outrora casa paterna, adveio na reinstalação. A pessoa, em encargo, calha no instantâneo rejeite. O fato descreve: “O amor, em falta de dinheiro, evade dos namorados”.

Guido Lang
“História do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.pesquiseimovel.com/

A firme disposição

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O moço, em donzela, conheceu em acertado evento. O galanteio, em namoração, contraiu forma. A convivência, em finais de semanas, tornou-se corriqueira passagem. A intimidade, em parco tempo, conduziu na ingerência nos negócios. A fulana, em sabichona apurada e intensa, ansiou dar as rédeas do comando. Os interesses, em parceira, ansiaram em decidir nas ordens. Os pais, em instrução, instituíram recomendação. As rédeas, em famílias tradicionais, incidem nos papéis masculinos. O cônjuge, em calças (em “detrimento da saia”), acode nas avaliações. O bate-papo, em “cartas na mesa”, adveio no par. O sujeito, em “pulso firme”, aprontaria em “bater martelo”. A mulher, em bom conselho, calharia no privado. O namoro, em contrário, findaria acabado no ato. A tradição versa: “A ave, em pequena, talha-se as asas” (com razão de evitar fuga). O homem, em dirigido pela esposa, cai no abjeto crédito. O juízo, em melhor opinião, necessita prevalecer no ajuste familiar.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pbsite.com.br/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A acobertada permuta

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O casal, em aparentados, acolheu usual solicitação. A visita, em alguma ocasião, deveria acontecer na casa. A achegada, em certa hora, incidiu na realização. A imprevista janta, em peixe frito, afluiu no disposto. A delicadeza, no parco tempo, despontou em dívida. Os hóspedes, em retribuição, discorreram em inúmeros ensejos. A obrigação, em prudente tempo, viu-se atendida no exigido. A experiência, em instrução, ensinou exemplo. A nova acolhida, em algum posterior, cairia na frivolidade. As casuais gentilezas, em acobertado comércio, acudiram na ideia dos parentes. O seguido, em novas visitas, caiu no difícil. A interação, em próximos, acontece em aleatória celebração. O fulano, em correspondências de débitos, nutre distância. As pessoas, em gastos e tempos, incidem nas hospedagens. A visita, em ocasionais, calha em exclusiva hora. O essencial, em episódios, sucede discorrido no ínterim de tempo. Os excessos, em familiaridades, transcursam em comentos e intrigas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.receitasanamaria.net/

O socorro ao santo

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O cultivo, em milho, semelhava determinado ao malogro. A avaria, em associação, aprontaria marcada pela abdicação ao contrato. As galinhas caipiras, em esfomeadas em grãos, ciscavam no acirrado das sementes. O aturado solo, em ausência de lavração, cooperou na baixa germinação. O punhado, em dispersos pés, advinha no feitio de amarelado e miúdo. O patrão, em ajuda na parceria, buscou cooperar no desacertado. A aplicação, em ureia, ocorreu no camuflado. A umidade, em propícia ocasião, consentiu ingerência. O meeiro, na atuação, desconheceu atividade. O prático, em restringidas unidades, versou em diminuir prejuízos. Os escassos pés, em extenso espaço, recheavam parcial lacuna. A plantação, em acirrado acréscimo, semelhava ocupada no cereal. O santo, em abjeta atuação (no efeito da baixa fé e prece), auferiu adicional alento. A confiança, em efeitos de assistência, expandiu exposições e resultados. A abençoada mão, em senhor, ceva animal e fortifica planta.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.ruralsoft.com.br

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A coação da concorrência

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O sujeito, em amplo pavilhão, lida no aluguel. Os espaços, em salas, verificam-se próprios ao comércio. O prédio, em avantajada localização, atrai gama de interessados. Os aluguéis, em complemento de benefício, acodem em dividendo e renda. Os arrendatários, no concurso, queixam-se da desleal conduta. O aluguel, no prédio, vê-se aquém do mercado. O anseio, em arrendamento, visa manter sempre alugado. O comércio, em cálculo da importância da locação, instituiu banal critério. Cem meses, em arrendado, precisa cobrir capital dispendido. O valor, aos locatários, torna-se deveras elevado. O saldo, no transcurso dos clientes, denota massivo rodízio. As empresas, em abusivos encargos, faltam de continuar sem sobras. O princípio, em modesto investidor, cai em auferir aquém, porém ganhar sempre. O pessoal, na cobiça, esquece regra: Os locatários, em entes, necessitam também sobreviver no mercado. A astúcia condiz: “Melhor menos no contínuo do que muito no ocasional”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://acieg.com.br/

As velhas raposas

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O partido, em ascensão, levou anos na achegada ao comando. As articulações, em bastidores, foram muitas (no ínterim). O certo candidato, em sinônimo de renovação, auferiu prefeitura. A surpresa, no unido das urnas, revelou-se extensa. As esperanças, em gestão aos coletados, revigoraram na administração. A composição, na formação do primeiro escalão, foi reproduzindo sina. As “velhas raposas”, em simulados de técnicos, obtiveram essência dos cargos e mandos. Os postos chaves, em secretários, foram auferidos. Os encanecidos vícios, em auto benefícios, seguiram imunes. Alguns, em “manda chuvas”, comandam mais do que o efetivo eleito. O calejado, em várias gestões, dá norte (no bastidor). “A ovelha na real repousa entre lobos”. O eleitor, na política, “joga toalha”. O serviço público, em correção e limpidez, falta jeito. A malandrice, em “ocultos vigaristas”, abriga-se nas instâncias. A população, em altas obrigações, ganha resto. A suspeita versa: A democracia, no dinheiro, cai na falácia e roubo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.imprensapopular.com/

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O almejado alívio

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A idosa senhora, em consagrada esposa e genitora, arrastava-se na idade. Os cuidados, na senilidade, consistiram múltiplos e onerosos. Os afazeres, em decência humana, mantiveram-se acirrados e complicados. A saída, em sensata altura, afluiu na internação em lar (de idosos). O tempo, na detença, consumiu árduas e suadas economias. A aposentadoria, em auferida, faltava de cobrir precisões. O suplemento, em receitas dos filhos, adveio do bolso. A anciã, em falência múltipla dos órgãos, acorreu no repouso. O sono, no último alívio, “conduziu no além”. Os filhos e netos, no enterro e velório, perpetraram aparente descaso (em parco lamento). A missão, em convivência, fora cumprida (na progredida idade). Os próximos, em amigos de época, tinham partido no antecipado. A sucessão, em netos e bisnetos, nutria centro dos cuidados e preocupações. A morte, em certa hora, acorre em sabedoria e solução. A pessoa, no mundo, acha-se na real um legítimo passageiro solitário.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.mdig.com.br/