Translate

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O conturbado trânsito


As pessoas, no cotidiano dos conturbados deslocamentos e trânsito, lavraram escolha e vanglória. Os veículos, no predomínio dos autos e motos (particulares), assumiram a loucura das avenidas e ruas. Quaisquer trajetos, na meia dúzia de metros e passos, advêm no emprego dos automotores.  O apregoado, no aconchego e liberdade, domina as estradas. Os espaços, no decurso e discurso de crise, verificam-se abarrotados e congestionados. Os transeuntes, no ciclista e pedestre, acontecem na parca conta. As bicicletas, no receio dos assaltos e roubos, sobrevêm na aparência de demora e pobreza. Os condutores, no exercício das agitações e afobações, tornaram-se reféns das viaturas. A conduta, nas urbes, calha no dissimulado comércio e ostentação da riqueza. Os consumos, no ofício da direção, movimentam roda da economia (facilidade) no ônus dos usuários. Os donos, no custeio e finanças, desdobram-se nos créditos e prestações. O sonho, no consumo, cai na detenção dos veículos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://institutoavantebrasil.com.br/

As companhias colonizadoras


A Colônia Teutônia, na história da privativa companhia colonizadora, conhece a compra das terras (em quatro e meia léguas quadradas). A obra atribuiu-se a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”.
Os apontamentos, nos livros de notas, surpreendem em outras duas iniciativas no comércio imobiliário. As três empresas, na época de grande sucesso dos assentamentos, foram instituídas na capital da província. Os lucros, aos espertos sócios, foram razão das compras, medições e revendas dos sítios.
A ação elementar foi a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”. A firma, em 1861, foi idealizada pelo negociante Carlos Schilling. O empreendimento adquiriu a maioria do território teutoniense. O sucesso, em bons lucros, ocorreu em 600 prazos coloniais e 20 linhas.
A “Sociedade Carlos Arnt e sua mulher Filippina Arnt, Henrique Bier e sua mulher Joaquina Rita Bier e Luiz Bier”, na acessória, foi responsável pela conquista da picada Neu Osterreich (Picada Áustria – atual Linha Brasil/Paverama/RS) e restrita área da Picada Brust/Herrmann (atual Germana Fundos/Teutônia/RS). Arnt, no convite, instalou colonos advindos da Boêmia (época Império Austro-húngaro/atual Rep. Tcheca).
Os pioneiros, na essência, foram Wenzel Reckziegel, Wilhelm Schauring, José Jantsch, Sigismundo Reckziegel, Estevão Jantsch, Stefano Keil e Josef Tischer. A sociedade foi constituída em 19/11/1881, tendo como procurador Carlos Arnt (Livro de Notas 03, pág. 31 do 1° Tabelionato de Estrela). O sucesso, no revendo de terras, incitou seguramente a organização da agência.
A “Sociedade Huch & Companhia” incumbiu-se de distribuir as terras da extinta Picada Huch (integrada na Picada Krupp/atual Linha Paissandu/Westfália/RS).
A “Firma Social Huch & Companhia” encarregou-se mormente da colonização da Picada Arroio Alegre (ignoro localização atual). O nome Huch seria citação de distinto negociante na capital. Roberto Paulsen constituiu-se como procurador. Os pioneiros, nas figuras de Nicolau Auth, Wendelino e João Henemann, foram clientes de prazos.
A colonização, portanto, careceu de ser obra exclusiva. Os aguçados lucros, no negócio imobiliário, levaram no provável a constituir as iniciativas. Empresários, na inércia do estado e inseridos no comércio, contribuíram na devastação da selva e europeização de linhas (com estirpes teutônicas).

(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, O Informativo de Teutônia, n° 64, 19/09/1990, pág. 02, texto reescrito).

Crédito da imagem: https://www.versarehoteis.com.br/site/detalhe-cidade.asp?t=hoteis-em-teutonia-rs&idCidade=27

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O assombro no caixa


O cliente, na distração, procurou averiguar artigos e preços. O hipermercado, no ativo fluxo, advém na distinta localização. As promoções, na falação do anúncio, caem no funcional. Os itens, no gasto restrito, acabam no cômodo valor. O freguês, na contenção e indicação, averiguou azeite e chocolate. A promoção, na gôndola, externava preço. O comprador, na boa memória e parca compra, arquivou cotações e números. A surpresa, no custeio do caixa, deparou na manha. Os externados, no exemplo, advieram dos R$ 23,08 para R$ 25,08 reais (oliva). O chocolate, no item, incidiu dos R$ 4,48 para R$ 4,98 reais. A aclaração, no reclamo, sobreveio na alteração matinal de cotações (sistema). As importâncias, nas alterações das prateleiras, adviriam na amnésia. Os atendentes, em meros submissos, “versaram de tirar corpo fora”. As donas de casa, no contíguo do rancho, acertam no esquecimento. A gama, em artigos, dificulta exclusiva nota. A firma, no descuido e malandrice, afugenta freguesia e afunda negócio.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.gadoo.com.br/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A alteração dos ares


O dia, no estio, nutriu-se no abafado e caloroso. O ambiente, no aquecimento, caiu na condição de dorido e preguiçoso. A meteorologia, no prenúncio, apregoou alteração nos ares e humores. A frente fria, na anêmica atuação, originou agitação na atmosfera. Os humanos, na gama de recintos, sorveram alívios e refrescas. A mudança, na versão dos antigos, abonou-se em ocorrências. A ciência, no banal, induziu na tragédia e violência. As modificações, no asseverado, sucedem no acréscimo do delito e morte. As notas, no divulgo da mídia, ratificaram apregoado. A polícia, na fechada noite, acorreu no agito do atendimento e chamado. A bandidagem, no arrojo, abusou da ocasião e situação. Agências bancárias, na base de explosivos, compuseram arrombadas. Coletivos, no duelo do tráfico, findaram incendiados. Desafetos, no ajuste de contas, sucederam aniquilados... A atmosfera, na alternância, agita e demuda aferros e íntimos. O dócil, no corrupto mundo, sagra cuidado e distância.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A lembrança dos fatos


O rural, na impensada propriedade, acorreu na capacidade e oferta da compra. A dezena, em hectares, acabou adquirida no peso do ouro. O afetuoso, na abundância de água e privilegiada localização, entraram no investimento e elevaram importância. O lugar, na qualidade de patrimônio (familiar), dispendeu as economias (em anos de jornadas). As insônias, no débito, acresceram somas (em função de imprescindíveis empréstimos e juros). O imóvel, no ajustado, absorveu sangue e suor. O comprador, no inicial ato (posse), debruçou-se no singelo artifício e marco. A figueira nativa, na adjacência do pátio, viu-se escolhida e implantada. A árvore, no magnífico encanto e espectro, aponta avigorar lembrança dos fatos. A dificuldade, no abuso da aspiração e consideração, incidiu no ônus da aquisição. A planta, no ciclo das gerações, assegura resistir na recordação. A tradição oral, na coexistência, narra e reafirma vivenciado. As insígnias, na herança familiar, sedimentam afeições e apegos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://virusdaarte.net/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O calado holocausto


A atendente, na filha das colônias, labuta na função social. A agente de saúde, no posto comunitário, avalia qualidades sanitárias. A população, em interiores, descreve inquietante sina. As pessoas, na ascendência europeia, sucedem nos achaques e tratamentos. Os abscessos, no ordinário das constituições, delineiam difusão do câncer. Os reflexos, na intensa insolação, apontam os problemas de pele. O contágio, no largo uso, calha nos venenos (em criações e plantações). Os moradores, no consumo dos modernismos, contagiam-se no unido. Os remédios, na consignação ou franqueado, completam armações... Os humanos, na cobiça do dinheiro, enveredam no silente holocausto. Os venenos, nos consumos diários, incidem na implosão dos corpos. Os alertas, no particular, calham em ameaças e chatices nos negócios e sistema. O futuro, na difusão das patologias, mostra-se promissor comércio. Os indivíduos, em avanços da globalização e tecnologia, pintam desatinados na audácia e razão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.visaociencia.com.br/

domingo, 6 de dezembro de 2015

O oportuno pátio


O marido, na extensão do matrimônio, auferiu obrigação e precisão. A morada, no alojado da propriedade rural, adveio na edificação. A família, na gênese e instrução dos filhos, mostrou-se assumida e consolidada. A parceira, na intimidade, necessita sobrevir no serviço adequado e semanal. A guarida, dentre marido e mulher, precisa atender e preencher as mútuas carências e desejos. As turnês, nos ocasionais e variadas aventuras, podem sobreviver no fraquejo das obrigações (na regular casa e pátio). O Ricardão, na fraquejo da atuação e papel, ostentaria ousada e provisória precisão. Os antigos, na figura, exteriorizaram as ocorrências e preferências (dentre cônjuges). As obrigações primeiras, nas requisições, sobrevêm aos encargos da associação. O tema de casa, na força das uniões, incide na primazia das inquietações e serviços. Os coloniais, em exteriorizar veracidades, incidem na astúcia e ciência. Os juízos, na devida amenidade, podem narrar do banal ao incontável.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://fortaleciendomatrimonios.blogspot.com.br/