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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A festança vegetal



A senhora, na amoldada habitante das colônias, nutria amor e encanto. As flores, na gama de variedades, advinham na jardinagem e propagação. A admiração e dedicação, no particular, caíam nas orquídeas. Os exemplares, nos variáveis cantos e recantos, calhavam pelo domicílio e largo. A sorte, na arte do cultivo, aludia aos obséquios divinos. O detalhe, na arte dos apodrecidos galhos e troncos, incidia na admissão. O jerivá, na estirpe denegrida, completava solo e sustento. Os recipientes, no recheado dos materiais (na decomposição), perpetravam na “festança vegetal”. A fixação, no magro tempo, ocorria nas magníficas e soberbas unidades. As tonalidades, nos lugares dos convívios, transcorriam nos aromas e atrativos. Os colibris, no florido, rondavam flores e recintos. A aptidão e noção, no ânimo da ambição, instituem alterações e maravilhas. O indivíduo, no privado, sustenta divertimentos e inclinações. As oportunidades, nas informações, espalham-se pelos ambientes e momentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://onovooeste.com.br/

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A contínua jornada


Os cunhados e noras, na dezena de manos, advêm na conversa e visita. As famílias, no trivial, aproveitam folgas no breve descanso e distração. A educação, na aderência familiar, cultivou ajudas e entrosagens. O detalhe, nas visitas ao beltrano, liga-se ao excessivo trabalho. O morador, na lida urbano-rural, vive apinhado e ocupado no plantio. As tarefas, no horário habitual, incidem na cidade. Os descansos, no extra do sítio, incidem na produção. O efeito, na falta de tempo, cai na fortuita visitação. As achegadas, no serviço, cometem na péssima atenção e conversação. O artifício, na ocasião, sucede na abstinência e desculpas. A visita, na alargada pausa, flui na circunstância. Uns, na concisa vida, lidam como fossem acrescer e viver ultravida. O princípio do acúmulo, na ânsia de comprar e ostentar, aloca as pessoas no aperto e ocupação. O fisco, nas cobranças e saques, degusta-se em ambições e exultações nas produções. A moderação, na alegria do indispensável, incide na diminuição dos encargos e jornadas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://economia.terra.com.br/

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A amargura do bolso


O galo, no desígnio da reprodução, contraiu mania do passeio. As idas e vindas, no habitual, caíam no domínio do vizinho. O harém, no estranho pátio, fora estabelecido. O descanso, no crepúsculo, exprimia retorno às raízes. O trato, na cota diurna, acontecia na gentileza do milho. O serviço, na cobertura das fêmeas, fora ignorado no benefício. O dono, no real do pátio, avaliava apenas o material. As cantigas, no invariável das ocasiões, foram igual desconhecidas. Os lembretes, na vista de hostis (mormente gatos e gaviões), adentraram na ninharia. A exata hora, no cochilo, incidiu na amostra da ração. A ave, na vista das galinhas, atraiu e levou na ingestão. A jaula, em cadeia, fora armada ao acanhado. O engodo, no sufoco do alarido, implicou “na panela”. O bípede, na vivência, perpassou como mero ente. Os humanos, na “angústia do bolso”, falecem na medição das ações e serviços. Os encargos, no gasto dos terceiros, resultam nos artifícios arrojados e imprevistos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://esportes.r7.com/

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A censurável nota


O genro, na visitação casual (sogro), reparou os indiscretos costumes e lamúrias. O ancião, no aborrecido e adoentado, incidia na amolação e reclamação. Qualquer ação e alarido, na desatenta precipitação, caíam no arranca-rabo e protesto. Os pessoais, na enfermidade, acataram expressões e posições. O visitador, na alocução, exteriorizou enxerida advertência e premonição. O transcorrido, no progenitor, assemelhara na situação. O senil, no caráter das maneiras, delineava sucinta existência. Os moribundos, no pressentimento, assentem epílogo e supressão. O percebido, na ininterrupta insatisfação, indicou desenlace em parcos meses. Os íntimos, na admiração, externaram: “Torcem em ver o pai morto!” O tempo, no meio ano, materializou adivinhado. Os agouros, no extremo, deslancham na aflição e irritação. As destrezas, na afeição aos exemplos, externam direções e implicações. A sabedoria, nas variadas estações e recintos, vê-se incrustadas nos ambientes e eventos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.club33.com.br/

domingo, 30 de agosto de 2015

A precoce obrigação


O jovem, no certo baile, conheceu alegre e jeitosa moça. O chamego, na ocasião, tornou-se firme anseio e lance. O acertado, na posterior semana, caiu no convite do acostamento e encontro. A festança, na apontada sociedade, incidia na anunciada ocorrência. O enxerido, na estadia, catalogou-se na massiva compleição familiar. Os benfeitores, irmãos, primos e tios, nos aparentados da garota, estiveram acionados e presentes. O moço, no “alemãozinho das colônias”, versou de “extrair conjunto da arena”. As núpcias, no modesto tempo, findariam na exigência e incumbência. O cômodo par, no abastado e educado, cai no troféu dos estranhos e naturais. A decorrência, na instigada afeição, acaba na abarrotada casa e mesa. Os pais, na cancha, ajustam em informar e orientar. O sujeito, no comento dos exageros e malícias, acaba no recriminado de aborrecido. “Quem come no afoito, engole no cru”. O consórcio, na preferência, carece de ser comércio de cavalo. A calma, em circunstâncias, consiste na alma do negócio e sucesso.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://andandonachuva.blogspot.com.br/

A instrução do momento


A filha, no asilo e cuidado, acolheu aos idosos pais. Os extremos tempos, no enigma da amargura e moléstia, auferiram auxílio e bondade. A riqueza, no plausível encargo e legado, adveio ignorada e perdida. Os consanguíneos, no análogo, escassearam no artifício e obrigação. As apreensões, nas complicadas horas, ocorreram na oferenda do primoroso. O ganha-pão, no instantâneo, completou desprezado na ação e interesse. A morte, na sensata ocasião, tornou-se abalizada e imprescindível. A filha e neta, na erudição maternal, receberam doutrina e incumbência. A missão, no jazigo, consistiria em fazer arrumações e levar flores. A consciência, no ciclo da existência, consistiu em ter feito aceitável e possível. A alegria e fortuna, no exercido empenho, externaram-se nas alusões e ocasiões. A serenidade, no espírito, sucedeu em bênçãos e virtudes. O sujeito, na doação da vida, necessita exteriorizar gratidão e veneração. O apreço e ternura, na módica idade, desperta ensejo e obrigação. Os espólios, no banal das linhagens, sobrevêm na razão das contendas e dúvidas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/dying-flower


sábado, 29 de agosto de 2015

A censurável incursão


Os cachorros, na indiscreta atitude e exercício, tomaram caminho da excursão e inspeção. As fugidas, nas caladas do pátio e distração do dono, envolviam alheios domínios e instalações. Os detritos dos tratos, no vizinho, viram-se ingeridos e suprimidos. A coragem e ousadia, na ocasião, tornou-se prática rotineira. O contíguo, no anseio de atalhar arranca-rabos e enredos pela vizinhança, adotou argucioso artifício e recurso. As bestas, na dimensão da passagem e visita, incidiam na afronta e surpresa. O rojão, no aceso e impelido, instituía deslocamento de ar. O estrondo, no desgosto dos ouvidos, passou inconveniência e respeito aos capetas. Os enfadonhos, no abreviado tempo, acharam estadia na atinente propriedade. Os limites, no ardil da ciência, incorrem em briosa alocução. Um impróprio comunitário, no meio colonial, incide na briga e intriga entre moradores. Melhor um vizinho achegado do que um irmão distante.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/