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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://deliovisterine.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A ganância fiscal


A dita-cuja, no ardor de vendas, ralava na roupa. A boutique advinha na boa conta. A experiência, no tempo, levou ao imperativo da reformulação. As incertezas nas vendas, no contexto das agitações econômicas, criaram dificuldades na continuação e sustentação.
A loja, no lugar fixo, caía nos variáveis encargos. As obrigações, na água, aluguel, energia, telefonia e tributação, induziram ao encerramento. As baixas vendas, na oscilação mensal, instituíram a falência. A solução, na atmosfera de crise e inércia, induziu mudanças.
A faina, na habilidade, adquiriu originais contornos. A informalidade, no imperativo da supervivência, consistiu “em bater os pés”. As vendas, no comércio ambulante, ocorreram aos amigos, conhecidos e parentes. O recurso consistiu em diminuir despesas e originar sobras.
A redução, nos custos, restringiu exatidões de venda. O companheiro, no estável ofício, garantia os dispêndios básicos. A onerosa carga, nos muitos encravados encargos, inviabilizou o empreendedorismo. Os excessos costumam enxotar os discernimentos.
A racionalidade, na gerência dos recursos públicos, precisa prevalecerem na razão de facilitar o dinamismo econômico. A ganância arrecadatória induz a marginalidade comercial.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://plus.google.com/109036363775767169846/about

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.viveresaber.com.br/

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A primazia partidária


Os pais, filhos das colônias, criaram e educaram os rebentos na pequena propriedade familiar. Criações e plantações, no manejo da terra, sucediam na propriedade particular.
Os preceitos, nas lidas rurais e valores existenciais, incidiam na classe de aprendizes. Os guris, no interior das estâncias, auxiliavam os pais. As meninas, nos afazeres domésticos, ajudavam as mães. A convivência, nas muitas conversas, envolvia a preferência partidária.
A opção, por partidos defensores da iniciativa privada, advinha no desejo e histórico. O exemplo do leste europeu, no cercamento e imposição do socialismo, inspiravam rejeição e temor. As agremiações de esquerda, na sovietização, incorriam na arenga e suspeita.
Os genitores pereceram no tempo. Os filhos constituíram famílias. Princípios, no avanço da tecnologia, acabaram redimensionados e revisados. Os discursos de esquerda tornaram-se primazia. A socialização, no camuflado estatal, criou irreconciliáveis divergências.
Os modestos, na estirpe, abraçaram as esquerdas. Os abonados seguiram as facções da direita. As conversas e visitas, em climas de campanha, faltaram nas famílias. O tema, nas conversas, mostrou-se abstraído. O abandono, nos conselhos, introduziu o distanciamento.
As diferenças econômicas, no tempo, criam as classes. Futebol, política e religião, no ardor e debate, acirram contestações e odiosidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://construindohistoriahoje.blogspot.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A ocasional parceria


A jovem, na pausa do lavor, deu apressada fugida. A diversão, na dança e folia, incorria no anseio e distração. A ocasião caiu na ação e atrevimento. O intento andou no contento.
O forasteiro, no deslocamento, observou a singela moça. O rumo incorreu na diversão e evento. O ambiente, no idêntico ensejo, acarretou aproximação e fantasia. O assento, no interior do ambiente (baile), tornou-se abrigo e conforto. Os iguais identificam-se na obra.
O sujeito, na achegada, tomou acidental direção. O aconchego e encontro, no cumprimento e identificação, induziu a conversa. Escassas palavras, em instantes, conduziram ao convite. A dança, na associação e distração, externou-se passatempo e realização.
As afinidades, na calma e instrução, criaram enamoramento. O tempo, no deslumbramento, transcorreu no piscar de olhos. O convívio, no repentino, caiu no fato. O acaso tem causa e nobreza. As associações, nas companhias, externam o conceito e valores.
O Criador, na bondade e charme, assenta almas gêmeas no caminho. As grandes afeições, nas lembranças e reminiscências, eternizam ambientes e tempos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.grzero.com.br/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A invencível dor


A existência, em ocasiões, crava agruras e artifícios. O infortúnio, na analogia de ardida chaga, ocasiona inquietações e modificações. O encanto dissolve-se nos ambientes e dias.
O casal, na afeição e sacrifício, vivia mágico consórcio. A faina permitia digna subsistência. A convivência, na consolidação familiar, acontecia na analogia e entrosamento. Os filhos, na afluência normal, advieram na bênção e planejamento. A sorte floria e sorria.
O casal, na diligência, alegrou a união. O desenvolvimento, na infância e adolescência, ocorria na normalidade. A loucura, no trânsito, trouxe o imprevisto. O acidente, no infortúnio, ceifou preciosa vida. A jovem moça, na insuperável dor, antecipou o caminho do além.
A família, nos contínuos anos, convive na perene agonia e lembrança. Os pensamentos direcionam-se a finada. A vida, no gosto, perdeu a essência. A angústia, na vigília das noites, advém no desencanto e marasmo. A senilidade, no desgosto, antecipou-se no tempo.
Os filhos, em quaisquer épocas e idades, traduzem-se na extensão dos pais. Os genitores, no bem estar dos rebentos, organizam e programam os dias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

domingo, 26 de outubro de 2014

Os mútuos ensejos


Os jovens, no ocasional encontro, criaram confiança e consideração. O enamoramento, no sabor da adolescência, induziu a aventura e festa. A associação emanou no gosto e graça.
Os intentos, nos devaneios, absorveram a mente. A chance, na primeira ocasião, consentiu na afeição e paixão. O carinho instituiu familiaridade e utopia. Os juramentos, nos encontros e reencontros, incorrem no desejo de aprofundar experimentos e vivências.
O pedido, na ambição feminina, consistia na frequência e passeio ao motel. A ocasião, no aviso ou sinal, sucederia em vindouros dias. A equivalência, no anseio masculino, incorria da acompanhada e amorosa noite. O entrelaçado, no afeto e sociedade, verifica-se no convite.
A conveniência adequará o almejado. O amor, na afinidade e chama, ensaia delírios. A intersecção, na volúpia, acolhe os impulsos da delícia e reprodução. As estirpes, nas insanidades, acabam constituídas. Quem, na época própria, faltou das loucuras e peripécias?
O intenso amor, no devido tempo, advém como dádiva. O prazer, na carne, descreve delícias das centelhas divinas e perigos do inferno.
                                                                                                                      
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp