O dia dez achegou-se
no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e
obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas
e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem
atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes,
na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na
conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e
prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos
meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente
pelas mãos.
O peregrino, na intrusa
influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado,
constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos,
na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força
colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam
dispêndios e tarefas.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.viveresaber.com.br/
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