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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os autênticos amores


Os momentos, em circunstâncias, admitem admirações. O sabor, na existência, advém da alegria e realização. A fortuna, na experiência e fineza, decorre das convivências.
O sujeito, no regular evento, achegou-se na fulana. A moça, na beleza e elegância, externava cobiça e encanto. A folia, na brincadeira e dança, entrou na distração e entretenimento. A destreza, na rotina do exercício, supria academia e remédio.
A associação, entre amigos e distintos, atraiu atenção e ciúme. As afeições e agregações convêm escolher a dedo. A minúcia, na situação do asfalto e concreto, traduz concorrência. O ambiente, nos parcos vínculos, recomenda: “- Pegue, porém não se apegue!”
As pessoas, nos exemplos da contemporaneidade, mudam de mãos. Os autênticos amores e ardores ostentam aspectos de dádivas e jóias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://seducaomagnetica.com.br/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O módico documento


O criador, no imperativo do trato, procurou o achegado. O sujeito, na sobra de terras, recebeu oferta de cedência. O mato, na perspectiva do potreiro, entrou no bom emprego.
O espaço, na contrapartida de carnes (em aluguel), zelou o escambo. O ajustado, no bom e seguro cercado, incorreu na obrigação. O encargo, no extermínio das daninhas, adveio no tratado. O negócio, na mera amizade e confiança, exigia cautela e certeza.
A prudência, na preparação de contrato, caiu no artifício. Os negócios e opiniões, na área monetária, mudam na sequência. A Justiça, na compensação trabalhista, cai no direito e voga. Os sócios, no convívio, dizem-se amistosos e, no concurso, são antagonistas.
A escrita, no módico documento, abrevia aborrecimentos e transtornos. A cautela, na previsão de dilemas e problemas, vê-se a arma e refúgio dos sábios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://escoladefotografos.com.br/2010/12/16/o-contrato/

domingo, 19 de outubro de 2014

A fortuna do equilíbrio


A alimentação incidia na esdrúxula percepção. Os variados alimentos, nos produtos da terra, formavam fartas ceias. A cheia mesa, no afazer, advém na alegria e realização.
A doação, na graça divina, incide na fartura. O horário, no desenrolar das tardes, achega na necessidade de reforço. A comilança, no lanche, acontece no complemento. Os excessos, na rotina do apurado paladar, leem-se no problema das obesidades e poupanças.
O detalhe relaciona-se a singela falta. Um pedaço de carne, na básica refeição, precisa advir no cardápio. O segredo carece de estar no muito, porém no racional consumo. Os desgastes exigem reposição de líquidos e nutrientes. A fortuna reside no equilíbrio e qualidade.
A nutrição, no deleite e gosto, incorre na efetivação e satisfação. Os balanceios, no contexto das diversidades e farturas, tornaram-se sinônimo de prudência e sobrevida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://nl.freepik.com/vrije-photo/geroosterd-vlees_27885.htm

sábado, 18 de outubro de 2014

A excessiva cordialidade


O filho das colônias, estudado e formado nas universidades, tornou-se conceituado e respeitado gestor. A política caía no gosto e salário. A fama, no tempo, excedeu as paragens!
A eleição, no imperativo da alternância do poder, levou a vitória. O executivo entrou no admirável agrado particular. O cidadão, na prestigiada cidade, mandou de prefeito!
O governo popular, nas faltas das periferias, incorreu na preferência dos serviços. As cobranças, nas infindáveis necessidades e restringidos recursos, foram fartas e variadas!
O conterrâneo, filho das colônias (no reencontro), perguntou da reformulação do secretariado. O escalão, no desgaste político, incorria dominado de adversários e oportunista!
O dirigente, no instante, quis saber a razão. A réplica aconteceu no instante: - “Evitar, no estrago, em afundar a canoa”. O gestor, no brusco, avermelhou e silenciou no enunciado!
Raros amigos, nas opiniões, externam os juízos. O séquito, nos bajuladores e interesseiros, exclamam infiéis apreciações e avaliações. As regalias norteiam as falas!
Os mandatários, na visão dos próprios olhos, possuem a impressão de realizar ímpares administrações. A população, na conversa informal, afere e observa as atuações e resultados!
Os administradores, nas gestões, afagam uns e desgostam outros. Certos amigos, no excesso de sinceridade, perpassam a ideia de antagonistas e insatisfeitos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://cardumebrasil.blogspot.com.br/

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A aflição online


O namorado, na condição de motoqueiro, conduziu na sociedade. O centro mostrou-se o exato rumo. A compra e consulta, na área dos serviços, adveio no desejo e obrigação!
A correria, no comum, efetuou-se no deslocamento. As pessoas exercitam o hábito da inquietação. O pormenor, no caroneiro, relacionou-se a apreensão e manipulação virtual!
O celular, no deslocamento do veículo, manteve-se manuseado. O painel ficou na continuada averiguação. O transportado, na pressa, pareceu hipnotizado na circulação!
A ocorrência reflete a excessiva inquietação online. Qualquer instante, no compasso da vivência, adota-se ligado. A ideia, no primeiro e veloz ato, incidem no manejo do aparelho!
A tecnologia, no momentâneo, afinou aborrecimentos. As convivências, entre amigos e familiares, incorrem no escasso tempo. Os indivíduos encerram-se nas ansiedades do longínquo!
As aberrações, na facilidade de uso, impregnam vícios. Os humanos, na inocência dos modismos, “afeiçoam algemas e ciladas”. O livre-arbítrio ostenta-se oferenda e sabedoria!
As pessoas, na mania da tecnologia, perdem ocorrências e vivências. A parafernália eletrônica, na coexistência, acentua friezas e neuroses. Amizades caem no descaso da relação!
A existência, na alegria e realização, determina escolhas e resoluções. Os abusos e exageros, no acobertado, acarretam subtração do entretenimento e individual!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
 
Crédito da imagem: http://www.segurodecelular.net.br/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A alma consumista


O médico, na ideia do consultório (ambulante), comprou suntuosa caminhoneta. A profissão, na condição de elite financeira e intelectual, demandou categoria e conceito!
O primo, no abonado empresário, procurou fazer frente. O sujeito, na concorrência, procurou desfazer-se do usado veículo. A aquisição, na luxuosa e máxima, incidiu no artifício!
O desígnio, no meio do clã, consistiu na reverência e ufania. Os iguais, na condição de desfortunados, caíram nas cobiças e ciúmes. Os comentários advieram no seio comunitário!
O gasto alheio atiça os próprios sonhos de consumo. A concorrência, na fartura, institui distanciamentos e isolamentos. A afronta, na bonança, atrai a escassa sorte!
A felicidade, na falácia, reside na ostentação. O sucesso pessoal, no coletivo, lê-se fartura material. Uns, na condição de comerciantes, obrigam-se a induzir consumos!
Os patrimônios, no descomunal, atraem cobiça e insegurança. A modéstia e singeleza verificam-se acoplados a despreocupação. O sujeito vive senhor do próprio e valioso tempo!
A vida reserva ocorrências e surpresas. Alguma peça, no “frigir dos ovos”, sucede ao sujeito. A manha e prudência residem em não aborrecer e brincar com a riqueza do destino!
Os exageros externam acobertadas e desnecessárias provocações. O ter, comparado ao ser, sobrepõem-se na sociedade materialista!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sparealife.org/

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os excessos na abastança


O empresário, arrojado exportador de calçados, passeou com o cão. O pastor alemão caía no aferro e soberba. O passeio, no sabor do verão, dava-se no convívio do grêmio!
Amigos e conhecidos, na reunião informal, advinham no baralho, conversa e negócio. O detalhe, no momento, sucedeu no suor. A besta parecia sofrer no excesso de calor!
O dono, na abundância do dinheiro, comprou farta quantidade de sorvete. O animal de estimação, no gelado, externou fome e sede. O laureado consumiu dividendos do alheio!
A grana, na abastança dos dólares (1970-1990), fazia indiferença. A riqueza, na ideia do interminável, jorrava fácil. A afluência asiática, em contínuos anos, enterrou a bonança!
O desperdício, na falência, faltou nas indenizações. A massa falida, na outrora pujança industrial, foi abocanhada pelos débitos. A penúria e prudência voltaram aos originais cultivos!
Os excessos, na facilidade e fartura, conduzem a má sorte. O tratamento, na dedicação aos proferidos irracionais, deve jamais sobrepôr-se aos achegados e análogos!
O juízo, nas atitudes e procedimentos, advém no princípio. Os absurdos, no cultivo, presentem os sinistros. A subtração de uns, na fartura de poucos, ofende a razão!
Os desperdícios, aos desprovidos e precisados, injuriam dignidade e sorte. Deus! Todo Poderoso! Carece de eliminar, porém costuma punir anomalias e injustiças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://webcachorros.com.br/pastor-alemao/