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sábado, 2 de agosto de 2014

A notoriedade social


A tranquila comunidade, no entroncamento de estradas, iniciou liberalmente na floresta. Poucas famílias desbravaram o lugar!
A cidade, nas sucessivas décadas, tomou vulto. A autonomia político-administrativa, em certa época, materializou-se em município!
A curiosidade, no tempo, ocorreu na criação de mundaréu de cargos e títulos. O punhado de honrarias acabou criado no contexto das melhorias!
O objetivo, no dispêndio de valiosos recursos, mirou o aparecimento. O prestígio, entre autoridades e lideranças, era carência e desejo!
A notoriedade ocorria através de entidades particulares e instâncias públicas. O anseio, no engrandecimento, almejava galgar lucros e postos!
As pessoas, “na salvação pelas obras”, enalteciam-se na própria conta e ego. O externado, no velado, ocorria na compra da fama e honra!
O merecimento, em inúmeros exemplos e situações, sucedia-se no impróprio. Os reais “heróis” eram ignorados nos abonados grupos!
As pessoas, nos meios comunitários, batalham pelos conceitos. Os humanos, na proporção dos avanços, instituem ridículas diferenças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.smcitizens.com/category/trends/

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O artifício andante


O filho das colônias, pós-formação na Teologia, ingressou no serviço religioso. Cinco anos, em duro estudo, foram dispensados à faculdade. A aptidão chamava a majestosa obra!
As amizades, assaz e variadas, formaram-se no ínterim. Comunidades foram conhecidas e visitadas. A lábia fácil, no trato de gente, assinalou-se acurada e treinada!
Os membros, nas oportunidades e possibilidades, foram conhecidos e visitados. O místico, no lugarejo, tornou-se admirado e estimado. A devoção despertou alento e fé!
O profissional, na mania e servidão, relacionou-se ao pontual. O relógio carregava na extrema conta. Os cultos e rituais, na “exatidão britânica”, sucediam-se conforme cronograma!
O ministro, na hora das achegadas e saídas, assinava os exatos horários. Os habitantes, na passagem do cidadão, dispensava a averiguação exata das horas!
O profissional, na obsessão pelo tempo, sugeriu ser “artifício andante”. Os piedosos, no exemplo e modelo de vivência, exponham citações e direções!
O indivíduo, na achegada da velhice, exterioriza as particulares manias e vícios. O exemplo prático equivale a gama de explicações e palavras!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vecchiojoalheiros.com.br/blog/o-relogio-de-bolso-e-sua-tradicao/

A intricada leitura


O filho das colônias, no costume dos ancestrais, mostrou-se apegado e criado. Os preceitos, assimilados nos dilemas e retraimento da infância, passaram na alocução e feição!
A data, magna referência da entrada, revelou a necessidade de celebrações. A municipalidade local, invenção da imigração, promoveu singular evento e recreação!
O prefeito, descendente de estrangeiros, enfatizou a importância da ocasião. O administrador, no andamento, recebeu orientação dos assessores e funcionários!
A informal petição, na condição de implicância, foi solicitar leitura. O texto, na língua original dos pioneiros, seria teste. O protocolo oficial exigiria a inovação e surpresa!
O artifício, na charada, foi apresentar escrito na grafia do alemão gótico. O colega começou a “acreditar e correr do compromisso”. A pedida exagerou aptidão e ciência!
Certos solicitados, nas chefias das instâncias superiores, decorrem como ordens. A norma impera na entidade pública: “- Manda quem pode e obedece quem precisa!”
As brincadeiras e implicâncias, no trabalho, rompem a apatia da rotina. A inteligência versa em exteriorizar saídas atiladas aos dilemas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://goticuseternus.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html

quinta-feira, 31 de julho de 2014

A temporada própria



O filho das colônias, residente no sítio, precisou tomar apressada a estrada. A faina, no ganha-pão urbano, chamava no horário. A produção precisaria de corajosas mãos!
O sujeito, no parco tempo, destinou os preciosos minutos. A galinha choca, ninhada no bom ambiente e favorável ocasião, necessitou da interferência. O tempo via-se no dinheiro!
Os ovos precisaram ser alocados. O colonial, na criteriosa escolha, escolheu as unidades. Os arredondados são presumíveis fêmeas. Os bicudos verificam seletos machos!
Os números ímpares, nos cabais treze, acabaram assentados no ninho. A ave, no contíguo, aceitou a locação. O curioso: a choca, no minuto, “conversa com os projetos de pintos”!
O objetivo, no escasso tempo, consistiu em aproveitar oportunidade. Os dias foram ganhos na geração e obra. O dedo humano abrevia ou multiplica o plantel das criações!
O sucesso decorre da atuação e ciência. O instante, ao ganho, necessita estar disponível em qualquer tempo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.portalanaroca.com.br/ovos-azuis-caipira-quem-gosta/

O proveito dos gigantes


O velho potreiro, na faixa comprida e estreita, conheceu o plantio do eucalipto. As brandas mudas, numa década, modificaram a paisagem. Plantas tornaram-se estacas e troncos!
Os gigantes, de trinta a cinquenta metros, enobreceram o ambiente. O raio, em três oportunidades, abateu em exemplares. A moradia e rede elétrica conviveram no perigo!
A correria, na derrubada, acirrou-se no proprietário. As unidades, um por um, foram laçadas nos troncos. As puxadas sucederam-se na proporção dos cortes e quedas!
O persistente receio sobreveio no contexto de cada específico corte. Alguma árvore poderia surpreender e cair na rede. A paciência e sorte foram companheiras inseparáveis!
Três aguerridos, na coragem e determinação, puseram a vida em xeque. Um cortador, a base, serrava a madeira. Dois, na esticada corta, direcionaram o rumo das caídas!
O alívio ocorria a cada queda: “um a menos”. O afeito insano, na audácia, tomou obra nas singelas mãos. O retalhamento, em metros, advém na dezena de unidades!
Afazeres dementes, nalgum período, requerem consolidação. O laborioso confronta-se com papéis agradáveis e desagradáveis!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ludicoparques.com.br/site/a-empresa/

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A imprópria suspeita


O ônibus, no deslocamento ao centro, sugeria ser uma “sardinha”. Os passageiros aglomeravam-se e exprimiam-se no coletivo. Os lugarzinhos eram disputados no extremo!
O trabalho, no horário do pico da jornada, advinha na obrigação. O reduzido número, na espera dos próximos, revelou-se uma impossibilidade. O jeito foi de encarar a situação!
Algum sujeito, na censurável necessidade, abusou do bem estar. A qualidade do ar externou-se no dilema. O inconveniente e nojento revelou-se na “largada de gases”!
O insuportável cheiro, na indesejada reclamação, propunha “coisa doutro mundo”. O detalhe ligou-se na dissimulada suspeita. Os olhares assumiram certo adereço!
O fofinho e gordinho, no assento quieto no centro, recebeu a inicial suspeita. O notório, na “segura respiração”, atribuiu o renome de “peidorreiro”!
O pessoal, no procedimento empírico, descreveu velada discriminação. Os passageiros, nas idas e vinda do transporte público, escrevem curiosas e melindrosas histórias!
Os inconvenientes desenrolam-se nos instantes inapropriados. A vida, em momentos e situações, aplica-nos curiosas e inesquecíveis peças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.contaoutra.com.br/noticia.asp?id_blog=5966

A necessária paciência


O filho das colônias, na onda de reflorestamento da acácia e eucalipto nas propriedades minifundiárias de subsistência, tornou-se lenhador. A ocasião via-se em ganho!
A derrubada de matos, na condição de meeiro, mostrou excelente interesse e reforço de renda. A experiência, na eficiência, levou ao plano acessório ao habitual tambo!
Os cortes, na fartura de florestas, tornaram-se solicitado negócio. A carência de gente, no conhecimento e habilidade da derrubada, exteriorizou a adormecida aptidão!
O sujeito, na terceira idade, institui habituais hecatombes. A prática, no manejo do artefato da motosserra, assume brincadeira e passeio. A presteza impressiona o néscio!
A batente, nos anos de derrocada dos gigantes, ensinou princípio fundamental: “- O cortador, na hora do perigo do eucalipto, precisa ostentar extrema resignação!”
A avaliação, no adereço da queda, revolve lição de experiência e sabedoria. Eventuais rajadas de vento conferem deslumbramentos e riscos. Quedas chegam a estremecer o chão!
O abreviado estudo, na pendência dos galhos, revela elevada prudência. Os contratempos, nos rigores das jornadas, transcorrem no contexto das tarefas!
Os proprietários, no proveito dos matos, arriscam o inteiro patrimônio para ganhar valores em míseros metros. As provocações, aos denodados, inspiram ares de disfarçadas satisfações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com.br/