Translate

segunda-feira, 31 de março de 2014

O malfadado descarte


O tonel, enferrujado e furado, acabou jogado na vegetação. A natureza, próximo ao pátio, dar-se-ia a tarefa da reciclagem. Os descartes são necessidades de consumo!
Certos lixos, nas propriedades, encontram-se eliminados no impróprio. O artefato, no arvoredo da residência, conheceu serventia. A improvisada casa constituiu-se forma!
As abelhas africanas, na carência de abrigo, instalaram moradia. O espaço, em escassas semanas, mostrou-se abarrotado. Os favos, no mel, encheram de aroma o ambiente!
O sol, no sabor do verão, esquentou o metal. O calor, na onda da fervura, derreteu a cera. O alimento, como óleo, escorreu pelo chão. A situação atiçou o pacato enxame!
Os insetos, no instinto da autodefesa, voaram adoidados. A ferocidade difundiu-se pelas cercanias. O ataque, a quaisquer viventes, revelou-se dolorosa sina!
O indefeso cachorro, amarrado na reforçada corrente, pagou com a vida. Os proprietários, na ausência, possuíam ideia da guarda e segurança. Exceções sucedem-se nas vivências!
Abelhas, próximo às residências, ostentam-se convite ao flagelo. Os impróprios descartes geram inesperados inconvenientes!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

domingo, 30 de março de 2014

O jogo contábil


O pacato funcionário, por anos, queria satisfazer o sonho de consumo. O fulano, na concorrência e imitação dos colegas, insistiu na compra do sonhado carro!
O cidadão, na perspectiva de antecipar sonhos, apelou ao crédito. A agência, no crediário fácil, cedeu os valores ao cliente. O indivíduo, no ingênuo financeiro, foi “encabelado”!
A soma, na querela do veículo, ficou resguardada no banco. A conta, em escassa remuneração, mantinha a disponibilidade monetária. O dinheiro parado gerou encargo!
O detalhe, na inércia, consistia no pagamento de vultosos juros. Os dias levaram na compra do consumo. Outras várias despesas acresceram como encargo do negócio!
O pagamento, nos descontos em folha, obrigou a outras cedências. A cobertura original levou ao penoso endividamento. O veículo usado superou cedo o preço do novo!
Os poderosos sobrevivem da ingenuidade dos pacatos. A matemática financeira falha no contínuo de muitos. Uns pensam-se unicamente espertos e ousados!
Os empréstimos absorvem suados e vultosos dispêndios. Conhecimento e inteligência descrevem-se no cotidiano dos procedimentos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.istoe.com.br/

sábado, 29 de março de 2014

A cara metade


O cidadão, na caça da parceria, ia nos muitos eventos. Os bailes, festas e jantares levaram ao conhecimento de inúmera gente. A convivência específica via-se no dilema!
As conversas iam e vinham nas relações. As novas e velhas amizades sucediam-se entre as pessoas. A dificuldade, no enamoramento, relacionava-se a descoberta específica!
As parcerias femininas fraquejavam nos desejos e interesses. A preocupação discorreu em permanecer velho solteirão. O sonho da família ostentava-se esperança inalcançável!
O indivíduo, no impensado instante, despertou alheio interesse. A fulana, em momentos, reparou inibido elemento. Este, no jeito e maneira, possuía particular encanto!
O convite, a dança, tornou-se realidade. A proposta aceita descreveu ímpar cena. As partes, na afinidade, pareciam velhos conhecidos. A dança e música aproximaram os espíritos!
O enamoramento, no ato, tornou-se real sina. A convivência, nos anos e décadas, tornou-se consumado fato. O amor exige alguma afinidade de gostos, ideias e valores!
A parceria, como “específica tampa”, encontra-se mesclada no universo das incontáveis unidades. O amor ascende fagulhas da divina dimensão!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://biasayao.wordpress.com/

sexta-feira, 28 de março de 2014

The divine hands


A student before the professorship selection saw himself agitated and concerned. This after intense study and a lot of reading came across with a discerning and difficult evaluation!  Interested to the limited vacancies, there were hundreds. The choice to the responsible faculty would be certainly sensitive. The chances stayed limited and remote!
The father, before the son’s neurosis, needed to give to the routine and traditional recommendation. The objective saw himself was softening negativisms and pessimisms! 
The explanation in synthesis turned ‘Son! Be your part! Give the best of you! Assist to the several requirements! The chances will continue accentuated!’
The second leave, as complement, sentenced ‘The result leaves in the divine hands. The All Powerful has a larger purpose. This better will define for you!’ 
The choices on situations lack of being right and better. The time makes the convenient direction. The important consists of being happy and accomplished in the work! 
The events, for some larger reason, lack of happening for mere casualty. The people, in the terrestrial passage, possess a mission and task to accomplish! 

Author: Guido Lang 
Book: “Stories of the Daily of the Existences” 

Translator: Leandro Mathias Müller

Image credit: http://olhares.uol.com.br/feito-pelas-maos-divinas-foto3901528.html

As mãos divinas


Um estudante, diante da seleção do mestrado, viu-se agitado e preocupado. Este, após intenso estudo e muita leitura, deparou-se com criteriosa e difícil avaliação!
Interessados, para as limitadas vagas, haviam as centenas. A escolha, pelo professorado responsável, seria certamente melindrosa. As chances mantinham-se limitadas e remotas!
O pai, diante da neurose do filho, necessitou dar à rotineira e tradicional recomendação. O objetivo via-se em suavizar negativismos e pessimismos!
A explanação, em síntese, versou: “- Filho! Faça a tua parte! Dê o melhor de ti! Atenda aos vários quesitos! As chances continuarão acentuadas!”
A segunda parte, como complemento, sentenciou: “- O resultado deixa nas mãos divinas. O Todo Poderoso tem um propósito maior. Este definirá o melhor para ti!”
As escolhas, em situações, carecem de ser acertadas e melhores. O tempo faz o conveniente encaminhamento. O importante consiste em ser feliz e realizado no trabalho!
Os acontecimentos, por alguma razão maior, carecem de suceder-se por mera casualidade. As pessoas, na passagem terrena, possuem uma missão e tarefa a cumprir!
                                                                                                              
            Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.facebook.com/EspiritualidadeEAmor

A frequência zero


O colonial, na mecanização agrícola, procurou os investimentos. A compra de implementos e trator levou ao financiamento. O trabalho cresceu na facilidade e produção!
As melhorias consistiam no acompanhamento das inovações. A propriedade requisitou novas tecnologias. O curioso, no endividamento, relacionou-se ao procedimento!
A economia, no decurso dos encargos, aboliu as participações nos eventos. As saídas, nos bailes, futebóis e jantares, revelaram-se nulas. Os encargos foram tolhidos no extremo!
A dedicação, no trabalho, tornou-se filosofia de espartano. O dinheiro, poupado nos centavos, cobriu assumidas dívidas. Singelos valores levam no ajuntamento de grandes somas!
O enclausuramento, na propriedade, ostentou-se mania e sabedoria. Os tradicionais produtores cumprem a risca as obrigações. Gente, no quilate, encontra-se em plena extinção!
As privações e sacrifícios integram a administração das carteiras e negócios. Os filhos das colônias, nos débitos e palavras, possuem dificuldades de conviver na imprópria fama!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://itimaginer.blogspot.com.br/

quinta-feira, 27 de março de 2014

O empurra empurra


A senhora, mãe e vó, dedicou-se a família. A vida, em décadas, visou o bem estar. Os rebentos, na jornada, criaram-se em sete. As alegrias e dilemas foram incontáveis na peleja!
Os filhos, na idade própria, tomaram a direção das cidades. As famílias foram constituídas. A sobrevivência tornou-se a essência das atenções e preocupações!
A original, no falecimento do marido e pai, viu-se desfeita. A enviuvada mãe continuou a jornada no recanto familiar. A questão, no avanço da idade, revelou-se no descaso!
A senhora, na carência e solidão, ficou curtindo os finais dias. Os filhos, genros, noras e netos foram empurrando a situação. Os cuidados, da idosa, careceram da especial atenção!
Os responsáveis, absorvidos nos negócios e profissões, abstiveram-se do esmero. A anciã, no desleixo e ostracismo, ficava perambulando no desfecho dos dias!
A descendência ignorou o voluntariado nos cuidados. Os membros possuíam indisponibilidade de tempo. O caso, no ocaso de certo dia, resultou na notícia do perecimento!
A cortesia e gentileza tornaram-se dilema. O dinheiro passou a comprar os serviços dos cuidados. O indivíduo, na existência, carece de vislumbrar o conjunto das misérias!
O cidadão pensa conhecer a índole dos próximos. A avançada idade, no decurso dos anos, espelha o real apego e consideração familiar!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://saude.sapo.pt/saude-em-familia/senior/artigos?pagina=4