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quarta-feira, 12 de março de 2014

A materna intuição


As mães geralmente possuem acentuado sexto sentido. No transcorrer da vida, o tempo confirma o anunciado e vislumbrado como profecia!
Desde tenra idade, uma genitora acompanhava a singela mania do filho. Este no primeiro descuido e a todo instante via-se pendurado nas alturas!
A recomendação foi: “- Filho! Desce dali! Algum dia vais cair e espatifar!” Na teimosia juvenil, o aconselhamento fora simplesmente ignorado e inútil!
Anos depois, na avançada idade, a matriarca partiu ao descanso. Em meio à coragem e habilidade de escalar, o camarada um dia enveredou na construção civil. Obras e trabalhos somaram-se!
O corte de árvores (como bico) via-se noutra tarefa. Plantas viam-se ceifadas e podadas as centenas nas cidades e interiores. O corte incluía arriscadas subidas!
Gigante entre prédios e quadras, o pinheiro exigiu o desgalhamento. As normas de segurança no trabalho foram empregadas na tarefa. O indivíduo, no entanto, ousou demais no desafio!
A fatalidade foi o suficiente numa exclusiva escorregada. O trabalhador caiu das alturas a base quebrando-se no chão. Depois de cinco décadas, o temido prenúncio confirmou-se! A profecia cumpriu-se ao pé da letra.
As mães possuem desenvolvida sensibilidade. Estas conhecem as virtudes e vicissitudes dos frutos de seus ventres. Ouvir revela-se nobre sabedoria!
Os abusos e exageros embutem os germes da morte no cidadão. Em momentos e situações, um modesto e único cochilo revela-se o último!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.oficinamix.com.br/page/1160/

The maternal intuition


The mothers have accentuated and developed sixth feeling, on generality. The time confirms the announced and the shimmer like prophecy on the elapse!
A generator, since tender age accompanies the plain mania of the son. This, on the first incautiousness and all instant, behold himself dangling on the heights!
The recommendation, like presage, beholder itself effectuated: ‘Son! Descend from there! Someday you will fall and shatter!’ The advisement, in the juvenile wildfullness, was simplily ignored and useless!
The matriarch, on the advanced age, departed to the rest. The comrade, in middle to the courage and ability of the height, make one’s way towards on the building construction. Works and works sum up itself!
The shop of trees beholder himself in other task, like odd-jobs. The plants, the hundred on the cities and interiors, they beholder themselves harvested and pruned. The pare include risked ascents!
The pine tree, giant among the buildings and square places, claimed repairs. The work, in the norms of security was employed on the task. This dared on the challenge!
The fatality, on an exclusive sided was enough. The worker brooked himself on the ground of the height to the base. The feared presage, after of five decades confirmed itself!
The prophecy accomplished to the letter. The mothers have accentuated sensibility. This, of the results of the womb, they know the virtues and vicissitudes. The hear unveil noble knowledge!
The abuses and the exaggeration inlay the germs of the death. The modest and only lap, in moments and situations, revealed the exclusive and the last!

Author: Guido Lang
Book:"Tales of the Everyday Experiences"

Translator: Leandro Matias Müller

Image Credit: http://www.indike.com.br/dicas/2013/01/fui-morar-fora-por-causa-da-namorada-mas-tudo-acabou-psicologa-aconselha-leitor/escalar-montanha/

A exótica incursão


O proprietário, no velho potreiro, introduziu o reflorestamento. O trabalho urbano desestimulou o interesse pelas criações. O lugar demandou o reaproveitamento!
O residente, no investimento, enveredou na silvicultura. O dono, na ingenuidade do desejo de embelezamento e exploração, introduziu excêntricas espécies!
O eucalipto, o sempre verde e a uva japonesa foram escolhidos. O interessante ligou-se a agressividade. As espécies, na facilidade da pujança, ultrapassaram as originárias!
Os forasteiros, no inesperado, tornaram-se pragas. As aves, pelos campos e bosques, difundiam os intrusos aos quadrantes. O contraste, nos capões de matos, viu-se salientado!
As previsões, no futuro, despontam melindrosas. As excêntricas, infestando baixadas e morros, sobrepõem as naturais. A ruína de nativas vê-se acontecimento!
O fato, na condição humana, segue análoga sina. Os estranhos, nas comunidades e sociedades, suplantam os locais. Os costumes e tradições, nos mercenários, acham-se parcos!
A ideia incide em criar modas e suplantar habituais valores. Os acanhados, no receio, calam-se diante dos abusados. Os estranhos enveredam nas desatentas searas!
As gerações criam e instalam as respectivas revoluções. As civilizações solidificam-se sobre os escombros das ruínas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://mapadecultura.rj.gov.br/pinheiral/ruinas-do-casarao/

terça-feira, 11 de março de 2014

O centro comunitário


Os moradores, na localidade, almejavam edificar nobre centro comunitário. O local, no prédio de madeira, via-se impróprio aos muitos e variados acontecimentos!
Os residentes, através da diretoria, foram pedir auxílio na municipalidade. O prefeito, “macaco tarimbado no serviço público”, recomendou dar os primeiros passos!
Os alicerces deveriam começar pela mobilização comunitária. Os habitantes, na doação e em mutirão, precisariam dar início aos fundamentos!
O erário municipal, no posterior andamento, daria respaldo monetário e material. O prédio, digno de progressista e unida sociedade, saiu majestoso e reforçado na construção!
O idêntico aplica-se aos filhos. Os rebentos, na base, precisam dar os começos nos projetos e sonhos. O objetivo assegura o comprometimento nas iniciativas!
Os progenitores, na ajuda financeira, reforçam auxílios e socorros. O envolvimento obriga manter a firme decisão de concluir o iniciado. Ações absorvem vultosos recursos!
Os inícios precisam partir dos reais interessados. Dúvidas e precipitações, no geral, acarretam desperdício de recursos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://lugaresquefazer.com/teutonia/9

Foto do campo da Associação Esportiva Avante - Boa Vista Fundos - Teutônia/RS

segunda-feira, 10 de março de 2014

O oportuno veneno


O adolescente, na desestruturação familiar, confrontou-se na podridão. O ladrão aperfeiçoava-se na habilidade. Os pequenos sumiços implicaram nas ocorrências policiais!
O jovem, na escola e rua, afeiçoou-se na malandragem. A fama de trapaceiro espalhou-se entre os relativos da idade. O horizonte calculava-se doloroso e escuro!
A oportunidade de aprendiz, na ocasião de mudança de rota, tomou sentido na firma. O sujeito, no momento, gostava do boné. O artefato via-se parte da identidade pessoal!
O esquecimento acidental levou ao proposital sumiço. O colega, na raiva do incidido prejuízo, retribuiu a grosseria da ladroagem. A busca foi em vão. O desagrado viu-se inútil!
O ensinamento levou a compreender a dor da subtração. O aspirante de presidiário redimensionou inclinações. A determinação social obriga a trabalhar, ganhar e comprar!
A prova, do oportuno veneno, redimensionou velha atitude. O alheio bem se entende como abençoado. Singelos equívocos, na impunidade, mostram-se ensaios de asneiras maiores!
O cidadão, nas infrações, aprende na aflição e dor. Os iguais, no tempo, cobram-se dos agravos e desafetos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dckstore.com.br/

domingo, 9 de março de 2014

A acumulação colonial


O pacato moço, bom investidor, realizou aspirações. Este, na propriedade dos pais, instalou imensos aviários (dois). A microempresa tornou-se arrojado empreendimento!
Os prédios, no conjunto do cenário natural, ostentam-se surpresa. As edificações, na média de trinta a quarenta dias, criam cinquenta a sessenta mil frangos!
O ousado negócio, no sistema cooperativado, mostra-se uma “fábrica de carne”. Caminhões aconchegam-se de trato. Outros saem carregados de aves!
A propriedade-empresa, em dividendos e tributos, gera e movimenta expressivas somas. A engrenagem econômica, no setor primário, vê-se na acirrada circulação!
O proprietário-criador, no extremo do calor e frio, vive enfurnado. Os cuidados, no manejo, ostentam-se ininterruptos. Qualquer cochilo, em mortes, dissipa minguados lucros!
Os feriados e finais de semana ostentam-se desconhecidos. O autônomo, nas horas extras, carece das benesses trabalhistas. Os ganhos provêm do competente desempenho!
Os velados servos, no preceito, colocam-se a própria talha no negócio. Os jovens rejeitam labutar nas folgas. O criador obriga-se a velar pelo êxito no comércio!
As conquistas e realizações possuem carregadas obrigações. A fortuna, no segredo da acumulação, carece de cair do céu. O trabalho inabalável concretiza prodígios!
O empregador, como ninguém, conhece empenhos e tarefas. Uns, na proporção da folga de outros, obrigam-se a labutar nos imperativos principais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cidasc.sc.gov.br/

sábado, 8 de março de 2014

A extravagante pedida



A viúva, dona do tampo de leite, achegou-se ao vizinho. A emergência, na circunvizinhança, suplanta a necessidade. Uma mão lava a outra nas dificuldades e distâncias!
Outro chegado, a título de curiosidade, reforçou a olhada. O alheio afazer serve de alento ao competente. A fulana, no pátio do beltrano, externa a extravagante pedida!
A dona, com vaca em cio, quis a ímpar cessão. A senhora, no ocasional acontecimento, pediu pelo touro. O boi, na fêmea, deveria dar cabo do serviço da cobertura!
A indiscrição, na "segura cá e lá", ocorre nos animais. A mulher conduz à fêmea. O senhor assegura o macho. O eficiente acasalamento, na fecundação, ocorre no previsto!
A inseminação, no valor pago a peso de ouro, vê-se dispensada. A esposa, do proprietário, ficou no constrangimento da intimidade. A sabedoria versa em ficar na vigilância!
Mexericos, na manha, mantém-se realidade nas acanhadas sociedades. Os instrumentos, em certos afazeres, desaconselha-se a cedência. A gentileza e interesses têm limites!
Os cuidados descrevem o segredo do sucesso. As ocasiões favoráveis, na semelhança do santo morro abaixo, promovem a reprodução do plantel!  
A malícia abriga-se naquele de corrompida mente. A brincadeira e implicância, nos estranhos falatórios, observa-se casual humano!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.milkpoint.com.br/