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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A afamada grife de moda


O mascate, como caixeiro viajante, perambulou pelo mundo. O objetivo consistia em comercializar. A mercadoria principal constituía-se nos tecidos. Regiões foram devassadas!
O vendedor, num pobre vilarejo, achegou-se para faturar. Os naturais, como mineiros, fizeram pouco caso do produto. A baixa renda impedia maiores compras e confortos!
Um morador, durante a oferta, falou da específica necessidade. Alguma calça, como vestimenta própria, ganharia aceitação nas penosas sinas do interior das minas!
O comerciante, como afamado Salim, vislumbrou alguma singela maneira de estabelecer vendas. O segredo residia nalgum produto particular diante da concorrência!
O artigo, no relato do detalhamento, precisaria de aderência e resistência. Os bolsos deveriam levar e segurar objetos. A grossura, junto ao corpo, seria de extrema importância!
O vendeiro, com sugestões, dirigiu-se ao costureiro. A dupla, numa junção de experiências e ideias, improvisou modelo próprio. O tecido, de forma indireta, foi vendido!
O idealizador serviu de cobaia. A missão, na cratera, consistiu em experimentar e testar. O sucesso foi pleno. A aprovação levou a ampla divulgação e elevadas vendas!
Os pedidos, como fornecedor, multiplicaram entre a população. A firma foi instituída. O modelo, somadas a outros exemplos de peças, ganhou sucessivamente o mundo!
O vendedor, em anos, revelou-se conceituado e poderoso industrial! Os modelos, em décadas, viram-se grife e moda. A marca, no tempo, inscreveu-se na história do vestuário!
Os singelos idealizadores e mentores, no geral, carecem de ganhar direitos e reconhecimentos. As dificuldades e problemas, no gênero humano, lê-se como sinônimo de criatividade e inovação!

                                                          Guido Lang
 “Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A singela promissória


O assalariado, de forma informal, pediu um valor emergencial. A inesperada despesa obrigou o empréstimo financeiro. Um pedido ocasional entre empregado e patrão!
O chefe assumia ares de pai e o segundo uma espécie de filho. O senhor, diante da emergência, concordou. A cedência, como gentileza, sucedeu-se unicamente sob a condição!
Um breve e singelo manuscrito, numa tira de papel, foi elaborado e assinado. O objetivo consistia em desfazer um eventual dito pelo não dito!
O documento, como improvisada promissória, possuía os termos e valores! A guarda sucedeu-se pelo credor. A devolução, diante do pagamento, ocorreu ao devedor!
Alguma eventualidade, como acidente ou falecimento, poderia criar condições de intrigas e litígios. O papel revelou-se garantia da continuação da mútua amizade e confiança!
Alguns procedimentos, na hora própria, assumem ares do constrangimento e ônus. Estes, nalgum porvir, evitam uma porção de aborrecimentos, atropelos e desconfianças!
As transparências, nos diários procedimentos, fortificam amizades e reforçam relações. A documentação, mesmo modesta, ostenta-se segurança mútua nos negócios!
A palavra escrita assegura poder diante das oscilações de interesses e opiniões. A precaução, como sinônimo de inteligência e sabedoria, abrevia discussões e serena espíritos!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tilibra.com.br

O divino detalhe


Deus! Todo Poderoso, pela tradição oral, precisou tomar uma atitude radical. Este, diante do desleixo, certificou-se da necessidade de implantar a eficiência na criação humana!
Ele, aos órgãos das necessidades vitais, procurou afixar de forma segura e sólida. Os descuidos e esquecimentos, de muitos espertos, acabariam numa tremenda briga e confusão!
O mau exemplo serviu de inspiração ao radical procedimento. Um singelo exemplo, da imprópria conduta, o conscientizou da necessidade de precaução e solução!
Um malandro, no início da divina obra, ousou atender e satisfazer as necessidades fisiológicas. Este, a própria surpresa, havia esquecido do órgão genital e traseiro à tarefa!
A alternativa, em meio ao desespero como solução, foi querer emprestar o alheio. Os amigos e conhecidos, na correria e pressa, foram requisitados como quebra galho!
Eles, no constrangimento, negaram-se prontamente aos empréstimos. Os apuros e urgências foram intensos. O desleixado, numa próxima, aprendeu em não esquecer o básico!
A solução, como resguardo, consiste em afixar e prender. O cidadão, junto ao patrimônio, convém precaver e zelar. Os empréstimos resultam em desconfianças e falatórios!
O indivíduo, na filosofia do descuido, vive continuamente arrumando e labutando! “Os rabos de foguete”, para certos relapsos, ensinam unicamente as duras lições de vida!
Os pedidos, da alheia cedência, ostentam-se impróprias solicitações. Onde todos mandam e usam, poucos zelam pela conservação e preservação!

                                                                             Guido Lang
 “Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://banhomix.com.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A discrição nas redes sociais


A menina moça, após acirrados estudos, entrou no mercado de trabalho. O deslocamento diário, até a firma, levou a compra de moto. O sonho de consumo tomara asas!
A alegria e satisfação, com própria condução, levaram a expor-se a amigos e estranhos. As fotos, fotografadas as dezenas, viram-se postadas e mostradas nas redes sociais!
Os conhecidos e estranhos, como informação pública, puderam apreciar a motorista e proprietária. O conhecimento, na agitada e perigosa vila, ampliou comentários e invejas!
Os malandros, inclusive ex-colegas (“metidos com porcaria”), careceram de deixar por menos. Algum, no primeiro cochilo, encontrou a oportunidade ímpar de roubo!
O veículo, num piscar de olhos, “evaporou-se do estacionamento”! Uns poucos minutos de compras, no mercado, foram o suficiente. O choro e desespero instalaram-se no ser!
A fulana continuou nos ônus das prestações. Ao transporte coletivo retornou como usuária. As lamúrias, pelo ocasional descuido, atormentaram a convivência e espírito!
A discrição revela-se arma contra a insegurança! Uns, na fortuita ingenuidade, expõem-se ao perigo. O lapso, como descuido, proporciona chances ao predisposto malandro!
A propriedade, aos estranhos olhos, desperta ciúme e inveja. As pessoas, diante das informações e posses, procuram a indevida apropriação e proveito!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.alphaautos.com.br

O esplêndido dia


O amigo, numa curta e rápida viagem, mantém uma singela conversa com o vizinho. O tema, na improvisada conversa, relaciona-se as condições e previsões meteorológicas do dia!
O cidadão, senhor tarimbado no tempo, proferiu excepcional fala. Este, a partir da sacada, efetuou ímpares gestos e inesquecíveis palavras. O ato salientou-se pelo exagero!
A síntese, no geral, consistiu: “- O dia promete ser esplêndido. O melhor dos últimos tempos. O sorridente sol promete abençoar os inúmeros ambientes e gentes!”
O viajante, no retorno, deparou-se com ímpar movimentação. A moradia do beltrano viu-se tomada de gente. A pergunta, de imediato, relacionou-se a razão da anormalidade!
A chocante notícia, de fazer cair o queixo, foi repassada. O ímpar dia, num ataque fulminante, havia ceifado a existência. O camarada, no caixão, via-se no local em pleno velório!
A excepcional alegria, sem precedentes, seria prenúncio da derradeira partida? Assemelhados exemplos, em momentos finais, descrevem idêntica satisfação de espírito!
A imprevista partida, no assombro e dor dos familiares, assemelha-se a transformação de estado. Uns, pela grandiosidade e bondade d’alma, recebem antecipadas chamadas!
A morte, como sutil sombra, esconde-se na encruzilhada das vivências. Os enigmas, entre o céu e a terra, desafiam ciência e racionalidade!
                                 
                                       Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.kindai.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O oásis colonial


O cidadão, na tenra idade, foi criado nas colônias. Este, depois de décadas de trabalho na construção civil, aposentou-se da dura sina. O destino, para velhice, foi residir numa praia!
Há algumas centenas de metros instalou-se do mar. A família adquiriu alguma inóspita área. As melhorias, em poucos meses, transformaram o adverso cenário dos terrenos!
Um ocupado com moradia, jardim e pomar! Outro no cultivo das plantas. Os naturais, em função da comum maresia e estéril solo, diziam ser perda de tempo insistir em plantações!
O construtor, com singelo muro, improvisou proteção. O solo arenoso, com reforço em matéria orgânica, viu-se vigorado. As culturas, num oásis, passaram a crescer e frutificar!
Abóbora, aipim, batata, cebola, chuchu, melancia, pimentão, tomate, temperos, vargem produziam de forma abundante. O milagre instalou-se no modesto balneário!
Os visitantes, na milagrosa lavoura, admiravam-se da abundância e variedades de espécies. O exemplo mostrou-se ensaio para outros ousados empreendedores e inovadores!
O conhecimento e trabalho, através das milagrosas mãos, instalaram a revolução! O consumo, de artigos alheios aos agrotóxicos, “ganharam coragem e sabor na degustação”!
O indivíduo, em terras brasileiras, “plantando sempre dá”. A natureza ostenta-se generosa e milagrosa para quem dispensa atenção e trabalho!
                                                                                 
Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.meuanjo.com.br

O singelo ticket


A cidadã, como profissional da limpeza, ganhou determinado ticket. Este, em função do especial evento, permitiu almoçar no restaurante nobre da cidade!
Os amigos e conhecidos, como colegas do prédio, faziam parceria no almoço. Os assuntos variados viam-se comentados no ínterim dos comes e bebes!
O momentâneo tumulto, na hora do pique, levou ao ocasional engano. O recolhimento do comprovante acabou relegado pelo responsável da função!
As companhias foi pedida a entrega. A fulana ficou no esquecimento. Ela, durante o expediente, comentou o descuido. As colegas, no geral, recomendaram deixar por isso!
A trabalhadora, noutra ocasião, poderia almoçar pelo ticket. O prejuízo, pelo consumo dobrado, seria do restaurante. O funcionário, no cuidado, fraquejou no controle!
A cliente, com alguma explicação, entregou o comprovante. Esta deixou de valer-se da esperteza. A consciência inibiu de extrair vantagem do alheio equívoco!
A correção, junto à turma, levou a aumentar a consideração e respeito! O exemplo de retidão partiu de quem muito batalha no trabalho e precisa da grana para sobreviver!
A honestidade e justiça permitem serenos sonos na companhia do travesseiro. Quê não queres para ti, carece de fazer aos outros!

                                                                      Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.lostbhoys.com