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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sofócles



01. Não conspira quem nada ambiciona.
02. Nenhuma mentira chega a envelhecer no tempo.
03. A morte é o último médico das doenças.
04. O poder revela o homem.
05.Os filhos são para as mães as ancoras da sua vida.
06. Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado.
07. A tristeza também provoca doenças.
08. Nenhum inimigo é pior do que um mau conselho.
09. O raciocínio e a pressa não se dão bem.
10. Opinião instável é o pior defeito.
11. A ignorância é um mal invencível.
12. Não há sucesso sem grandes privações.
13. Mortal algum foi educado sem sofrer.
14. O céu não ajuda a quem não quer se ajudar.
15. Teimosia e estupidez são gêmeas.
16. Nenhum homem pode fugir de seu destino.
17. A mentira nunca sobrevive até alcançar idade avançada.
18. Não há nada pior do que o dinheiro na sociedade humana.
19. Os deuses deram ao homem o intelecto, que é a maior de todas as riquezas.
20. Não procures esconder nada; o tempo vê, escuta e revela tudo.
21. Quem tem medo não faz outra coisa a não ser sentir temores.
22. Os males mais terríveis são aqueles que cada um faz a si próprio.
23. Ninguém ama tanto a vida como o homem que está a envelhecer.
24. Como é terrível conhecer, quando o conhecimento não favorece quem o possui.
25. Há muitas maravilhas neste mundo, mas a maior de todas é o homem.


                                                   Sófocles (496 a. c. – 406 a. c.)

(Reunidos, a partir de fontes diversas, por Guido Lang)

Crédito da imagem: http://www.greciantiga.org/arquivo.asp?num=0075

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pitágoras


                                                        
  1. O  que fala semeia; o que escuta recolhe.
  2. Não é livre que não obteve domínio sobre si.
  3.  Pensem o que quiseram de ti; faz aquilo que te parece justo.
  4. O defeito é um monstro que não procria.
  5. As palavra são os suspiros da alma.
  6. Os afetos podem, às vezes, somar-se. Subtrair-se, nunca.
  7. Educai as crianças e não será preciso punir os homens.
  8. Elege para teu amigo o homem mais virtuoso que conheces.
  9. Os amigos têm tudo em comum, e a amizade é a igualdade.
  10. Despreza as estradas largas, segue os carreiros.
  11. Não te gabes de ser adorado por uma mulher que se adora muito.
  12. A melhor maneira que o homem dispões para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.
  13. O universo é uma harmonia de contrários.
  14. O homem é a medida de todas as coisas.
  15. Todas as coisas são números.
  16. A prudência é o olho de todas as virtudes.
  17. Escreva na areia as faltas de teu amigo.
  18. Não é livre aquele que não obteve domínio próprio.
  19. Cala-te ou diga coisas que valham mais que o silêncio.
  20. Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio.
  21. O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos.
  22. Ninguém pode carregar as dores e o sofrimento de outrem.
  23. Com ordem e com tempo encontram-se o segredo de fazer tudo e bem.
  24. Uma bela velhice é, comumente, recompensa de uma excepcional vida.
  25. Ajuda o teu semelhante a levantar a carga, mas não a levá-la.


                                                         Pitágoras (580 a. c. - 497 a. c.)

                                       (Reunidos, a partir de fontes diversas, por Guido Lang)

                                                                Crédito da imagem: http://ciencia.hsw.uol.com.br/pitagoras1.htm

As acaloradas discussões


   

   Algumas plantas, no contexto duma horta, envolveram-se numa acirrada conversação. Elas, de maneira nenhuma, chegaram a uma definitiva conclusão. O debate e as disputas estenderam-se por meses e, ocasionalmente, o tema vinha a dona. Parecia uma querela infindável nas conversas comunitárias.
   A causa da acirrada conversa e discussão relacionava-se a bondade ou malícia humana! Algumas espécies, como a alface, beterraba, chuchu, couve, nabo, rabanete, repolho e salsa achavam a espécie deveras bondosa/caridosa. Esta, em inúmeras situações, adubava, irrigava e removia o solo. As plantas, dessas espécies, ganhavam uma atenção especial. Elas, de maneira nenhuma, poderiam falar mal ou queixar-se! Estariam fazendo uma tremenda injustiça! Procuravam, no contexto dos seus diálogos, endeusar o gênero homo sapiens. Algum ousado, daqueles bem fanáticos, dizia: “-Deus nos céus e os homens na Terra!”. Uma impossibilidade de convencer estes do contrário!                                                                                                                   
     A outra corrente, de um ódio mortal contra o gênero humano, eram os diversos tipos de inços. A cebolinha, carqueja, grama, guaxuma e picão alimentavam uma raiva indescritível. Uns poucos davam-no como o diabo em pessoa! Um inferno, de carne e osso, a destruir ambientes e semelhantes. Ouviram falar dos genocídios das capinas e lavrações. Ambientes verdejantes, dominado por gamas de espécies, tornaram ambientes inóspitos e mortos em função de alguma única nebulização. Inexistia, para falar aos jovens, palavras adequadas e de teor suficiente para descrever a astúcia e ousadia desses “animais inteligentes”.
    Algo semelhante, a cada quatro anos, sucede-se na política! O eleitor escolhe entre a manutenção ou renovação de administrações. Uns, os beneficiados, enxergam uma excepcional gestão, que deveria continuar nos próximos anos. Poderia manter e trazer outros “vários benefícios comunitários” conforme os partidários. Os adversários alimentam uma oposição ferrenha! Querem ceifar certos benefícios a grupos. Eles tomarem as rédeas do mando e vantagens. O poder de convencimento a estes se mantém restrito!
   As opiniões variam de acordo com os benefícios e vantagens de cada qual. Quaisquer governos agradam uns e desagradam outros! Os recursos públicos são comunitários e daí a importância da equidade na aplicação e distribuição. Nenhum governante, nos órgãos públicos, pode transformar o espaço em serventia da casa!

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Horta_(agricultura)

domingo, 14 de outubro de 2012

Henry Ford



01. Quer você pense que pode ou não fazer algo, você está certo.
02. Não encontro defeitos! Encontro soluções! Qualquer um sabe se queixar!
03. Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.
04.  insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.
05. O dinheiro não muda o homem, apenas o desmascara.
06. Se eu tivesse um dólar, investiria em propaganda.
07. Nada é difícil se for dividido em pequenas partes.
08. Você pode fazer qualquer coisa se tiver entusiasmo.
09. Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar.
10.  A maioria das pessoas gasta mais tempo e energia ao falar dos problemas do que ao enfrentá-los.
11. Economia frequentemente não tem relação com status de dinheiro gasto, mas com a sabedoria usada em gastá-lo.
12.  Um negócio que não faz nada a não ser dinheiro é um tipo pobre de negócio.
13. Qualidade significa fazer certo quando ninguém está olhando.
14. Existem mais pessoas que desistem do que fracassam.
15. Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito.
16. Corte sua própria lenha. Assim, ela aquecerá você duas vezes.
17. A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje.
18. Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele.
19. Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente.
20. Não nos tornamos ricos graças ao que ganhamos, mas com que não gastamos.
21. O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida.
22. Nossos fracassos são, às vezes, mais frutíferos que nossos êxitos.
23. Amar o povo é fácil. O difícil é amar o próximo.
24. O segredo do meu sucesso é pagar como se fosse perdulário e comprar como se estivesse quebrado.
25. Há um punhado de homens que consegue enriquecer simplesmente porque presta atenção aos pormenores que a maioria despreza.

Henry Ford (1863-1947)

(Pensamentos reunidos, a partir de fontes diversas, por Guido Lang)

Crédito da imagem: http://prestesaressurgir.blogspot.com.br/2011/10/de-henry-ford-steve-jobs.html

A futilidade das brigas


           Um certo criador, de aves caipiras, resolveu abater uns galos, que viviam, no interior do pátio colonial, brigados e intrigados. Uns avançavam nos haréns alheios; havia dias inteiros de confrontos e correrias. Uma aparente guerra instalada na espécie! Alguns, de menor tamanho, foram residir na vizinhança (incorrendo no perigo de serem perdidos); não tinham nenhuma chance diante dos maiorais. Estes, muitíssimos autoritários, abusaram da paciência alheia (em função da ousadia e petulância).
O colono, numa noite, prendeu os briguentos numa gaiola, quando, no raiar do dia, pareciam matar-se. Estes, mesmo nos minutos anteriores a degola, enfrentaram-se de forma acirrada em decorrência de velhas intrigas e rixas sexuais. Eles, como muito abusados, imaginavam-se “donos do campinho”, enquanto novos, ousados em gestação, aproveitavam-se do contexto. Estes estufavam o peito e cocoricavam nos espaços, quando cedo mostravam-se tão abusados e implicantes como os outros. Uma briga pela efemeridade do poder de mando em meio às várias fêmeas.
O idêntico aplica-se aos humanos, no que "degladiam-se" por dinheiro, honra, poder, posses... Imaginam-se donos de ambientes, coordenam vidas alheias, constroem aranha céus, ostentam fortunas... Quem, lá adiante como herdeiro, recebe o espólio disso tudo costumeiramente pouco caso faz do patrimônio. Labutou-se dias infindáveis para acumular e tão efêmero foi esse ter; poderia ter dispendido este tempo único, numa vida, para ocupações mais agradáveis. Precisamos estar conscientes da transitoriedade dos nossos dias e ocupá-los da forma mais agradável e feliz.
Certas querelas mais aborrecem e intrigam como angariam benefícios e conveniências. Sábio aquele que da sua vida consegue fazer uma festa! O indivíduo, na prática, não precisa muito para viver na proporção de não dar ouvidos ao consumismo desenfreado.

Guido Lang
Livro ‘’Histórias das Colônias’’
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://www.blogodorium.com.br/sonhar-com-galo-significados-para-este-sonho/ 

sábado, 13 de outubro de 2012

As diferenças de vocações


    

    As saracuras, nativas do interior dos matos, mantiveram uma dúvida com relação as galinhas. Elas, nas suas conversas, debatiam a questão; não chegavam a uma conclusão convincente e definitiva. A curiosidade relacionava-se a questão humana, que hostilizava a espécie e protegia as galinhas. As próprias sentiam-se discriminadas e marginalizadas e a lei, da proteção ambiental, assegurava direitos iguais a todos no mundo animal.
     Algumas saracuras, numa certa oportunidade, afluíram num pátio colonial. Elas, junto as galinhas, comiam ração e mantiveram uma aparente mansidão no ambiente. O grupo interrogou algumas galinhas sobre o tema. Uma velha ave, de muitos ovos chocados e postos, explanou uma resposta sábia. Esta disse: “ - A aparente excepcionalidade, na proteção e trato, tem um custo acentuado. Precisamos, como espécie, primeiro pôr ovos aos trilhões para o consumo humano e, num segundo, abatem-nos, em genocídios, para fornecer carnes. Muitos dos  semelhantes, encontram enjaulados, em gaiolas diminutas, para serem 'fábricas de ovos'. Outros trilhões de jovens trancafiados em aviários esperam empanturrados um certo número de dias e peso com vista de serem levados aos abatedouros. Diga para os teus que essa gentileza humana mostra-se uma balela! Os  homens não fazem nada por mera caridade ou casualidade; os fins econômicos justificam os meios”.
    O grupinho de saracuras pensou: "Continuamos ariscas como de práxis. Os nossos ciúmes e invejas  não passam de ilusões! Mantivemo-nos com os instintos apurados diante da extrema astúcia humana". Elas, junto aos conhecidos e vizinhos, espalharam a fala entre os muitos da espécie, que nunca deixaram-se amaciar e dominar.     
  Muitos ostentam-se felizes e não sabem! Certas regalias possuem custos exorbitantes em sofrimentos! Mantenha sempre os instintos apurados neste mundo cheio de artimanhas e injustiças! Quem enciuma e inveja as virtudes alheias, acaba esquecendo das suas!

Guido Lang
Livro ‘’História das Colônias’’
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://muhpanpaisagens.wordpress.com/2007/04/30/saracura/

Sólon



0 1. Não destruas o que não fizestes.
02.  A palavra é o espelho da ação.
 03. A igualdade não gera guerras.
04. Envelheço aprendendo sempre muitas coisas.
05. Aquele que quer a ser chefe tem primeiro que aprender a servir.
06. Não dês a amigos os conselhos mais agradáveis, mas os mais úteis.
07. Não tenhas pressa de fazer novos amigos, nem de abandonar aqueles que tens.
08. Para que um império dure, impõem-se que o magistrado obedeça as leis e o povo aos magistrados.
09. É a instrução a melhor provisão de viagem para a paragem da velhice.
10. Aprende a governar-te a ti próprio antes de governar os outros.
11. A riqueza gera a sociedade e a sociedade a incontinência.
12. As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insetos e são rasgados pelos grandes.

(638 a 558 a. c., poeta e político da Grécia Antiga)

(Reunidos, a partir de fontes diversas, por Guido Lang)

Crédito da imagem: http://hellenizelcg.blogspot.com.br/