O trabalhador, em
“flor da idade”, constituiu descaso e paciência. O dinheiro, em recebido no labor,
viu-se gasto (no “convite da folia”). Os vícios, em bebida e cigarro, caíam na
alegria e ardor. As atitudes, em prudências, foram relegadas (ao secundário). A
vida, em astúcia, foi direcionada na preocupação do hoje. O porvir, em cuidados,
ficou de “deus dará”. As contensões, em poupança, surgiam perfeitamente dispensáveis.
A previdência social, em custeio, parecia “dinheiro jogado fora”. A imaginação,
em velhice, acudia em “dar rasteira no financiamento”. O tempo, em constante
desgaste, trouxe precipitado infortúnio. A moléstia, em derradeira hora,
abateu-se no cadáver. Os gastos, em precisões, sobrepujaram possíveis ganhos.
As conversas, em lamentos, foram das iniquidades sociais. O aparelho
previdenciário, em tiranias, teria denegado direitos. A pessoa, em desfrutar
benefício, deve cooperação no sistema. As
malandrices, em subterfúgios, trouxeram déficit no princípio da seguridade.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.foodmagazine.com.br
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