O ancião, em boa
gente, achegou-se na secretária municipal. O pacato cidadão, em “palavra rápida
com chefe”, caía na pedida. O servidor, em recém-empossado, fora solicitado no
informal. O funcionário, em cargo de confiança, saíra das “entranhas do povo”. A
atitude, em outrora político (saliente vereador da esquerda), foi deixar
esperar impetrante. O “chá de banco” levou duas extensas horas. O auxiliar, em
secretaria, acolheu em desfecho. O chefe, em estada na função, pedia para
marcar reunião (em semana de antecedência). A tarefa, em projeto (no contexto),
precisaria de continuação. A cessação, em pausa, adviria em presumível problema.
O impetrante, em idade, poderia ter sido seu pai. Os eleitores, em mudanças, puseram
esperança e sufrágio. O acaso, em discordo dos contribuintes, advém criado em instâncias
burocráticas. A arte, em parco tempo, acolherá em “ouvidos do chefe soberano”. A
convivência, em jeito, desmascara ente. O poder, em imputação, transforma pessoas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário