O morador, em
ambiente de vila, aproveitou espaço e ocasião. O chão, em terreno ocioso,
emanaria em fecunda lavoura. O milharal, em modesto tempo, perpetraria
diferença (dentre asfalto e moradas). A plantação, em incrustada entre vizinhos
(amigos), estaria alheia aos roubos. O labor, em adubação, lavração e
semeadura, absorveu encargo e tempo. As intempéries, em úmidas, acorriam na esperança
de ampla ceifa. A economia, em espigas e grãos, viria no autoconsumo. A
ocupação, em tradição de lavrador, cairia no lucro. A realidade, em nova
averiguação, trouxe desânimo e fúria. Algum larápio, em antecipada ação, colheu
espigas (frutos). Os restos, em ticos, inibiam na cobertura dos danos. O
curioso, em espaço de aturada circulação, faltou em enxergar atuação e
movimentação. A calada, em madrugada, viu-se consagrada (no provável). O
desalento, em reproduzir experiência, tombou por terra. Os humanos, em multidão, instigam espírito da cobiça e saque.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://dicassobresaude.com/
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