O sujeito, em exímio
dançarino e galanteador, acudia interesse (na celebrada loira). O apelo, em conexão
da dança, dirigia nas falas e louvores. A senhora moça, em encanto e gentileza,
atiçava os anseios (másculos). Os aspirantes, em xodó, externavam chamegos e consumos
(em gastos). A autoestima, na afluência feminina, concorria “alçada às nuvens”.
Quê pessoa, no ambiente da diversão, rejeita propostas e prosas? O camarada, na
destreza da dança, exteriorizou descrições (dos avultados bens). A ideia, em “mera
compra”, incidia no mormaço. As exposições, em “perito da mentira”, consistiam em
ser dono (de casa, fazenda e frota). A determinação, em união nupcial, caía em
“viver no luxo e viagens”. A cidadã, entre casuais amigas, solicitou referências.
O galã, em fato, advinha em extremo pobretão. A condução, no real, afluía em
bicicleta (com motor). O fito, na captação da confiança, calhava em angariar vínculos.
O mentiroso, no breve tempo, cai na aberração
do próprio invento.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://www.emotioncard.com.br
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