O tolo,
em filho das colônias, acolheu convite (do chamego e folia). A família, em esposa
e filho (menor), foi abdicada (no domicílio). O convívio, em brigas e problemas,
conduziu na aventura. A mulher moça, em jeitosa dama, externou carinho e namoro.
A farra, na extensão da grana, nutria-se em alegria e associação. O sujeito, na
economia (de duas décadas), torrou no singular ano. A festa, no embalo do
convívio urbano, dirigia na exclusiva cobertura. Os bens, no divórcio, foram repartidos
e vendidos. O auferido, em novel relação, consentiu dispendido. O namorido, na
nova junção, estendeu-se na extensão das posses. O chute, na bunda, adveio na dimensão
da falta de grana. O contragolpe, no retorno às origens, conduziu na morada de
favor (em mano). A família, em original, recusou achegada e guarida. A roupa,
no corpo, afluiu na exclusiva riqueza. As aventuras, no banal, demandam grana e
tempo. Os bocós, na ação e sorte (dos ladrões),
merecem jus a um Pai Nosso.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://ler-ler-e-escrever.blogspot.com.br
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