O operário, em
cinquenta anos, findou demitido. A empresa, em obra da ambição e gerência
fiscal, visou contornar redução de pedidos. O país, em economia, caiu na recessão.
Os reflexos, em firmas, calharam em cortes. Os postos, em trabalho, consistiram
ajustados na ocasião. O veterano, em nova máquina, cedeu serviço. Os direitos,
em indenização trabalhista, foram pagos na lei. O problema, em imperativos de
subsistência, foi aspirar grana. A busca, em nova atividade, ocorreu na ativa procura.
Os muitos “nãos”, em hora, dirigiram na cessação. A saída, em biscates, viu-se em
obter alguma renda. A esposa, em filhos crescidos, absorveu essência das
obrigações. A ideia, em circunstância, cai em liquidar previdência (e
requisitar benefício). O fato diz: A pessoa, em certa idade, perpassa em velho.
Os barnabés, em alguma forma, pagam ônus do mau governo. Os abastados, em variado
feitio, enriquecem em cima dos espoliados. Os
carentes, em mais expurgar alheia imundícia, avultam menos dinheiro.
Guido Lang
“História do Cotidiano urbano”
“História do Cotidiano urbano”
Crédito da imagem: http://www.dinheironaconta.com
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