O negociante, em dono
de armazém, via desaparecer artigos. As bebidas e picolés, em interior do frízer,
esvaneciam nas caladas dos horários. A dificuldade, em desvendar autoria e estrago
comercial, caía em curiosidade e provocação. O ladrão, em determinado jeito,
afluía no interior da mercearia. O meio, em ausência de alarde, foi instalar aparelho.
A lâmpada, em desroscada, auferiu serventia. A tomada, no interior, abrigou dispositivo.
O sensor, no registro, ficou na cadência de espera. A luz acessa, em parca hora,
revelou desfeita e segredo. O adolescente, em filho da vizinha, advinha no atrevido
malandro. Os pais, em nota, granjearam intimidação. A escolha, em ocorrência
policial ou ressarcimento dos danos, sucedia na escolha. A indenização, em
amigos, contornou-se em melhor solução. O ladrão, em algum momento, equivoca-se
na ação e discrição. O silêncio, em falta de alarde, permitiu desfazer mistério.
A infração, em facilidade e
oportunidade, aflui na propagação dos atos.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”
“Histórias do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://www.youtube.com/
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