Os desqualificados,
em mendicantes e viciados jovens, alojaram-se em agitada praça. A fome, em
parco tempo, conduziu no armamento de fogo. O cozido, em infame boia, assistia-se
na execução. A denúncia, em anônima (no provável), transportou na “afluência de
batalhão”. A guarda municipal, em nove efetivos, foi avalizar prevenção. O
tempo, em destinado, visava concluir cozido. Os coletados, em acesso, externaram
(em velado): “Ensino, em claro, de como fumar maconha”; “O operoso, em trouxa, custeia
salário em servidores”; “Os malandros, em prejuízo do cidadão, auferem
segurança”... A inversão, em valores, desponta na cidadania. Os infratores
soltos nas ruas e os indefesos reclusos nas casas. O sistema, em penhor público,
trata “bandoleiro com pão de ló”. Os infratores, em subterfúgios (em título dos
direitos humanos), aprontam e afrontam coletividade. O trabalho, em pena do
auto sustento, aflui no mínimo das decências e obrigações. A vadiação, em cifra de orifícios, imita molde do queijo suíço.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano urbano”
“Histórias do Cotidiano urbano”
Crédito da imagem: http://scienceblogs.com.br/
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