O ilustre caboclo, em
atrevido, achegou-se na festa. O juízo, em passados casos, caía em reproduzir
arruaça. A impunidade, em falta de polícia (em idos de 1950), instigava
conduta. A faca, em aderente na cinta, acudia
em temida marca. Os naturais, em afáveis colonos, dobraram em apreço e
respeito. A bebedeira e comilança, em jantar baile, aconteciam agitadas e
animadas na folia. Os ânimos, em função de contendas e excessos, andaram
alterados no fecho. A pancadaria, em pendente, originaria prováveis feridos e
mortos. O estranho, em fiança de coragem, puxou faca. O fio, em afiado na pedra
de arenito, estralava faísca. Os rivais, em desvantagem, pintavam em correr da refrega.
Um acanhado colono, de supetão, apanhou garrafa cheia (em cerveja). A peça, em
extrema força, resultou arremetida em arma. O atrevido, no peito, assistiu-se
acertado (em cheio). O agitador, em “analogia de raio”, esvaneceu do circo. O estranho, em terra alheia “cantar de galo”,
afronta coloniais.
Guido Lang
“História
das Colônias”
Crédito da imagem: https://todaduvida.blogspot.com.br
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