O sujeito, em cunhado
e residente de vila, conhece gama de habitantes. O convívio, em expressão
popular, advém na dita “igreja comunal”. O botequim, em distinta localização
(na agitada esquina), ajunta amigos e estranhos. As conversas, em “ares de atiradas
fora”, enfocam multíplices juízos e lances. O esporte, polícia e sexo, em temas
banais, entram em todas as apreciações e comentos. O consumo, em cerveja, aflui
na elegida dos abastados. O aperitivo, em despojados, acorre no fator baixo
custo. A piedade, na real, abarca os deleites do mundo. As igrejas, em
históricos entes, convivem no quadro às moscas. A força da expressão, em
codinome, repele imputações e podridões. Os exprimidos, em reuniões informais,
anunciam episódios e compõem discrições. As informações, em convívio familiar,
ruem em ardores e opiniões. A boa gente, em meio social, acode em saber
relacionar-se na variedade de gente. O
melhor educandário, em ensino-aprendizagem, advém das vivências do mundo.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.timeout.com.br/
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