Os objetos, em
pertences do antigo chefe, acham-se estirados ao ermo. A alternância, em
gestores, trouxe novas resoluções. O quadro técnico, em velhos aduladores e
pendentes, faz descaso do material. A apreensão, em novas decisões, sobrevém no
empenho. A pretensão, em conchavo da recém-chegada equipe, incide em manter
cargos. O ostracismo, na eventualidade, assombra no envio (em lugar distante).
A lixeira, em decurso do tempo, sucede nos objetos. O descaso, em próprio dono,
choca antigos bajuladores. O princípio reina: “Águas passadas carecem de mover
moinhos”. Os triunfos, na extensão do poder, oscilam no serviço público. O
pessoal, em meio urbano, olha pela competente sobrevivência. A amizade, em
convívios, advém no alcance das regalias. Os subservientes, em analogia de
gamenhão, imitam atuação. A ficção diz: A pessoa, em atento, observa
entrelinhas das condutas. As lindas falas, em cantilena, escudem escusos
interesses. “Diga-me com quem andas e te
direi quem és”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://www.dinamicambiental.com.br/
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