O sujeito, em moço,
confiou deveras no mano. A criação, em companheiros e unidos (na original
família), instituía afeição e estima. Os pais, em falecidos, aconselharam respectiva
amizade, assistência e união. As partes, na sucessão do tempo, sobrevieram em
possuir atinente família. O novato, em juízo de melhor amigo, nutria péssimo
costume. Os negócios e ocorridos, na dimensão das visitas (ocasionais),
viram-se discorridos e discutidos. Os laços, na coexistência de décadas, inspiravam
confiança e nostalgia. Algum conselho, em feitio de orientação, poderia
somar-se em sabedoria. O calejado, em acontecidos pessoais, faltava das iguais descrições.
O ouvinte, em certa ocasião, exteriorizou imerecido. O contador, na arte,
cairia em ativo fofoqueiro. A ciência, em externado, dirigiu na avaria da fé.
Os irmãos, em ceias, falas e visitas, deram tempo. O convívio, em relações, recaiu
com estranhos. Os íntimos, no raro, conheciam fatos das vivências. A confiança, em evadida, fica difícil no conserto.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://censuradocombr.blogspot.com.br/
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