O servidor, em
achegado ao chefe e protegido da confraria, solicitou revigorada dispensa. As
partes, em adeptos ferrenhos (do partidão), acordam em análogos interesses. Os
privados, no exercício dos cargos públicos, sobrepõem-se aos coletivos. A
petição, em jornada de reduzido expediente, completou logo atendida. O atestado,
em justificativas, acabou ignorado (na ocasião da alteração de mando). As
horas, em bem pagas, acabarão esquecidas (no cumprimento). A cobertura, em
considerável salário, perpassa no cômputo dos contribuintes. A liberação, em remunerado,
precisa da realização (segundo legislação). O chefe, em pendente ao “faz chover”,
pode liberar sobre horários. O perdão, no entanto, evade da jurisdição. O
exemplo, em ninharia, delineia “vícios das funções”. O país, nos entes (das
prefeituras, estados e União), requer imperiosos consertos e reformulações. Os
cofres, em indevidas regalias, afluem em má direção. Os servidores, em designados, embaraçam direitos.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://www.dcomercio.com.br/
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