O moço, em “repleto
de energia”, conduzia no adoidado e apressado. A circulação, na moto, semelhava
“em raio”. As saídas e vindas, na conjunção das colônias, aconteciam no “vap e
vup”. O pai, em prévia nota, alertou da precisão de calma e tempo (no trânsito).
O ultimato, em excesso de confiança, “penetrava cá e saia lá” (nos ouvidos). O
certo dia, em companhia da esposa, incidiu noutra homília. “Filho! Dirige na paciência!
Desse jeito acaba morto!”. O condutor, em outro exprimido horário, dirigiu apressado
(no usual da rodovia). O celular, em posterior hora, trouxe sinistra notícia. O
motorista, em fechado por caminhão (no trevo de acesso), acabou batendo na
lateral. O óbito, no instantâneo, sucedeu no desastre. O corre-corre, na
impaciência, constituiu noutro desdito. O agouro, na imponderação, assumiu ares
de prenúncio. A perda, em filho, dilacera alma (no ciclo do tempo). A peleja,
no trânsito, robustece seleção natural. As
experiências, em decurso das idades, leem caminhos.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://portaltanacidade.com/
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