O
visitante, em “aspirante a genro”, achegou-se na casa (dos pais da enamorada).
A recepção, no inicial acolhimento, despontou calorosa e ponderada. A acolhida,
na matina, incidiu depois de custosa e extensa viagem. O peregrino, em parco
tempo, intrigou com altivo e minado material. O lixo, no contraste do jardim,
pomar e potreiro, caía na aberração e excesso. Os papéis e plásticos, em
esparramados, agrediam olhares e infestavam lugares. O desleixo, em inadequado
costume, contratava no apuro e atenção (das criações e plantações). A saída, no
delicado e distração, tratou em ajuntar e erradicar dispersos. O amontoado, no
conjunto, permitiu aturada e exótica fogueira. A aparência, no instantâneo, alterou
noção e visão. A conduta, no velado vexame, serviu para inibir outros
rejeitados. Os materiais, no conseguinte, auferiram ajustada destinação. A casa
e pátio, no quadro colonial, descrevem créditos e preceitos. O trabalho, no repassado em arranjos,
transcreve aferro e ciência.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: https://br.pinterest.com
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