A tradição, no exteriorizado
dos antigos, ratificou memória e meteorologia. O adágio, no lavrado, trata: “Em
Dia de Finados gosta de chover”. Os prantos, em expirados, fazem cair chuva. A
crença, em afligidas almas, vincula-se na falta de paz. O choro, na afluência e
lembrança (dos vivos), perpetra agonia e saudade. As lágrimas, no sobrenatural,
revertem em pluviosidade. As almas, em exame, coexistem na aflição e discrição.
Os espíritos, na procura do alívio, vagam em bandas e lares. Os entes, na afinada
sensibilidade, presentem companhia. A ajustada
reza, na petição de quietação (na fonte), leva em abrandar ares e dor. O sujeito,
no juízo, abstém-se em “confiar em estropícios”. O universo, na extensão imaterial,
oculta mistérios e normas. O fato, na ciência, fica alheio da inquirição. O
Homem, em obra prima, obriga-se em confiar (na instância abstrata e superior).
A vida, no adverso, calha aquém dos animais. A razão, na evolução, reflete-se "imortal" na imagem do Criador.
Guido Lang
“História
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.jornaldepomerode.com.br/
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