A família rural, na malfadada
migração campo-cidade, adentrou no quadro de falência. Os inquilinos, na locação
em companhia (propriedade minifundiária de subsistência), criaram “campo arrasado
no domínio”. Os cultivos, no usual, deixaram da ocorrência. As criações, em
animais, deveram na reprodução. A capoeira, no plantio, abrigou-se nas áreas...
O ajustado, no contrato, foi literalmente descumprido. O negócio, em quatro
anos de ausência, deparou-se no caos. Os filhos, na pobreza, apresentaram-se raquíticos.
O casal, na laia de progenitores, acorreu no acalorado e constante trabalho. As
folgas, em meses, viram-se puramente abolidas. O lugar, em cultivo, foi restaurado.
As criações, no consecutivo, viram-se expandidas. Os arvoredos, em frutíferas, foram
asseados... A lida, na diligência,
reverteu desdita. A fantasia, em créditos, exigências e lamúrias, acabou rejeitada.
A execução, no contrato na Justiça, eliminada na querela. O trabalho, nas desgraças, cria assombros das farturas e melhoras.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/
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