A
fulana, no anexo (casa e pátio), cultivou farta horta. O terreno, na parte frontal,
admitiu em alojar cultivo. O lugar, em medidos cinco dezenas de metros, revelou
presença (no seio do asfalto e concreto). A fertilização, no massivo,
rejuvenesceu batido chão. As plantas, em
multíplices espécies, assistiam-se reunidas (em centímetros). O ambiente, em
escasso tempo, alardeou um oásis. Os verdes, em abóbora, alface, aipim, batata,
beterraba, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, milho, rabanete e
rúcula, desenvolveram no adoidado. A água, em recolhido das calhas, caía na
irrigação. A dona, na criada maravilha, afluía nos ativos elogios e reparos. Os
requeridos, em doação, ocorriam dos vizinhos. Os pedestres, na circulação, miravam
privado diferencial. O molde, no implante, imprimia anseio da imitação. A dona,
no manejo, acalmava estresses e neuroses (urbanas). A pessoa, na afeição e
obstinação, lavra assombros e economias. A
morada, nas cercanias, descreve apegos e índoles.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.jardimdomundo.com/
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