O colega, em antigo parceiro
de serviço, achegava-se na frequência da morada. A amizade, em reiteradas associações,
extrapolou dimensões e funções. As convivências, em ceias e conversas, sobrevieram
no decurso do tempo. A esposa e enteado, em “fingida gente”, gostavam das aproximadas
e incursões. A realidade, em certa altura, delineou passagem espontânea. A comparte
e visitador, em apaixonados, abarcaram almas e “redimensionaram lados”. A
separação, em “mulher exclusiva da vida”, aconteceu nas “dores do espírito e
traição”. O fato, na falta da “namorida”, conduziu no “confuso e deplorável corno”.
O rejeitado, em perdedor, custava acreditar no sucedido. O difícil, em nova associação,
consistiu em recauchutar anseio e domicílio. O apelo, no abrigo da bebedeira, calhou
na inicial consolação. A mulher, em união com amigo, acorre em órgão masculino
e trajado de calça. O remorso, em
confiar no errado e tragar ingratidão, amplia aflição e decepção.
Guido Lang
“História
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://www.mensagenscomamor.com
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