A cidadã, no decurso
do tempo, acudiu na absorção da praxe. A migração, no campo-cidade, acudiu na alteração
(da primazia e valor). As clássicas visitas, em “casas entulhadas de gente”, caíram
na eliminação e rejeição. Os donos, no trivial (das hospedagens), advêm no ônus
(dos consumos e serviços). Os múltiplos, em ditos amigos e parentes, afluem em “apinhado
de calculistas”. A pessoa, no valor, acorre na extensão das ofertas (em
vantagens). O constituído, no modelo urbano, acorre na abstinência (das visitações).
O intuito, na conduta, versa em “não fazer com razão de não receber visitas”.
Os exageros, em coleguismos (nos convívios), pulsam em fobia e tempo. As afinidades,
no comum, subsistem na mera saudação e troca de palavras (breves). Os comentos
e intrigas, na “ciência do alheio refúgio”, caem em ambição e suspeita. As
energias, em negações, conferem-se inseridas (no recinto). A solidão, na convivência
urbana, rui no cercado de iguais. Amigos,
em cifra, advêm em unidade.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.gazetanoar.com.br/
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