A pessoa, na evolução
da idade, cai na “falha do tempo”. A noção, na duração dos anos, aflui no
engano. O ano, na branda idade, custa passar horas. O avanço, no fluxo das idades,
acentua decurso. A criança, nos sete, aprecia noção de “um por dois”. O jovem,
na listra dos quinze, assume um e meio (os trezentos e sessenta e cinco dias).
A maioridade, na obtida, faz “relógio acelerar passo”. A farta lida, no “absorvido
do ganho pão”, acelera estação. O cara, em trinta, iguala aos doze anuais. O
sujeito, em quarenta, avoca ciência dos onze meses. O camarada, em cinquenta,
ascende na duração dos dez. O sicrano, em sessenta, acode dos beirados nove. A
avaliação, no potencial (de ainda possível vida), pesa na memória. Os depois
setenta, no ganho, ampara na diurna sobrevida. A vivência, na alegria, transcursa
num click. O fato, na razão, aflui em cada minuto ser bênção. Os dias, no cedo,
perpassam no esquecimento. A riqueza, em
ocasião e situação, incide em viver os “louros dos momentos”.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.paroquiadecasaforte.com.br/
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