Os sensatos políticos,
na ganância e lambança, tiveram problemas na gerência pública. As contas, no
fruto da má administração, regeram na inexigibilidade. Os calejados, na “profissão
de políticos”, lançaram mão da evasiva. Os filhos, em “juvenil idade”, ganharam
função e ocasião. Os ingênuos, em “constituída máquina eleitoral e melindrosos
conchavos partidários”, confiam alcançar cargos (eletivos). A câmara dos
vereadores, no primeiro passo, serve de função e trampolim. Os pais, no imaturo,
coordenam show e mando. Os acriançados, em meros atores coadjuvantes, atuam no
conjunto (dos “caciques e raposas velhas” da política). A ociosidade, em
“chupim do Estado”, decorre instruída (na antecipada idade). Os eleitores, no
“débito de afagos e graças”, prestam-se na eleição. O juízo, em legado, incide em
repassar cátedra (no ente público). A dinastia, no incurso (municipal), advém
no plano de perpetuar família e salário. A
esperteza, no princípio do ócio, carece de artimanhas e limites (no gênio
humano).
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://sensoincomum.org/
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