A boutique, na avenida
principal (centro), apreciou o “fechamento das portas”. As baixas vendas, em vestuários,
caíram nas ocorrências. A crise, em combalidos cofres (dos empenhos públicos), recaiu
no ônus da iniciativa. O anúncio, em “aluga-se imóvel”, completou colado na vitrine.
As imobiliárias, na caça de novo locatário, auferiram evidência. O detalhe, no
avultado debaixo da transparente porta principal, liga-se ao avolumado de cartas.
As missivas, nas insígnias bancárias, sinalizam coleções de faturas. O empregador,
no comércio, ficou no “plausível negativo”. O fato, em negócio fechado,
descreve obrigações. As incumbências, no decurso do tempo, avultam na
consignação (encerrada). O empreendedor, em ousado patrão, necessita “calcular
e refletir bem na peripécia de abrir empresa”. Os disfarçados sócios, em
anunciados encargos sociais (dos entes públicos), “arrancam couro dos descuidados”.
Os sensatos direitos, no propagado da
legislação, decifram-se na prática em deveres.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.premiodamusica.com.br/
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