A acomodada
dona-de-casa, na essência da cozinha e linha, construiu aspirado fogão
campeiro. O artefato, no contraído industrial, adentrou na aposentadoria e
remoção do lugar. O pedreiro, no amplo entendedor do artifício (alcunha de “Cricri”),
viu-se acordado no serviço da edificação. A peça, no amplo e funcional, acalora
clima. As lenhas, em variadas dimensões e grossuras, acabam inseridas na combustão.
As águas, na infusão, mantém umidade da atmosfera. Os alimentos, no cozido do
ardor natural, elevam-se no sabor. A cozinha, nas cercanias do fogo, advém no assento
da friagem. As conversas, nas afluências informais, esquadrinham ocorrências e
vivências. O rústico, no epílogo, incide na economia e funcional. As pessoas, no
interior, olham pela simplicidade e praticidade. A alegria, nas ambulações,
sobrevém no livre-arbítrio: “Os rurais despontam em donos do próprio nariz”. A fortuna, no corriqueiro, transcorre na condição
de espírito e expressão.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/pin/474285404480069821/
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