A folclórica figura,
no codinome de “Ari Pistoleiro”, tomou os rumos da civilização. A cidade, no
cerne, oculta contrassensos (entre pobreza e riqueza). O coração, na progredida
idade, chamou na “junção das misérias e solidões”. O frio, na invernia, requer
calefação e companhia (no “aconchego das cobertas e moras”). O colonial, no
abrigo urbano, desdobra diferenças (no protótipo de subsistência). O habitante,
no rural, acorre na autoprodução de riquezas. Alguma carne ou fruta, no contíguo
do domínio, abunda e sobra no gasto. Os citadinos, na atmosfera do asfalto e
concreto, subsistem na vinculação ao dinheiro. Os urbanos, na “morada em galho
seco”, consomem acúmulos e sobras. A falência, na esterilidade, parece tomar
forma no subsecutivo. O juízo, na perspectiva das condições, subsiste no
retorno às origens. O migrante, nos múltiplos encargos, obriga a judiar-se na
faina. O sujeito, na antiga folgada vida, cai na nostalgia. A existência, na vivência, acode em
escolhas.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://magicaehumor.com.br/
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