O morador, no ligado
da sujeição da vila, decorre na apatia e ousadia. O residente, no diário dos convívios,
vislumbra os desafios da supervivência. O pessoal, na “maior cara-de-pau”,
“avança sinal vermelho” das éticas e regras. Os naturais, na periferia urbana, peregrinam
nos múltiplos espaços e ocasiões. As vivências, nas experiências, confundem alinho
por “vantagem”. A malandrice, no “ganho pão da violação”, revela-se pregada em
profissões. O refúgio, na abundância dos casebres e cortiços, abriga gama de transgressores.
A amostra, em assaltantes, assassinos, drogados, madames e traficantes,
conferem-se banal e múltipla. O “jogo de cintura”, no “cultivo de laço e silêncio”,
aflui em astúcia e inteligência. O segredo, em vizinhança envolvida em “problemas
de lei”, tomba em ignorar fatos e situações. Os negócios, na obtenção de dias,
advêm em evitar créditos e débitos. A
pessoa, na “sociedade da contravenção e submundo da periferia”, incide na
decência da cegueira e sabedoria.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1626413
Imagem meramente ilustrativa.
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