O amigo, no usual cliente, requereu “quebra galho”. O empréstimo, no caso crítico, acorria em apalavrado juro e diminuto tempo. A polidez, no prévio da cedência, via-se exagerada e refinada. O dinheiro, no auferido (em mão), regeu instantânea e visível dúvida. A devolução, em três dezenas de semanas, acudiu na qualidade de favor. O credor, no balcão, viu estendida importância. O devedor, no obséquio, ignorou agradecimentos e gratificações. O primeiro, na boa instrução, externou congratulações pela restituição. O dinheiro, na cedência, institui confusões e receios. Os ingratos, na regalia, desconhecem “muito obrigados”.
Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.educacao.cc/
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