O colonial, no
apegado ao ofício da edificação, improvisou restauro. O telhado, no domicílio
do amigo e vizinho, acorreu no ajuste e esforço. A subida, na excedida
autoconfiança, calhou no brusco. A queda, no escorregadiço, brotou na repentina
extenuação. O operoso, nos quarenta anos, acabou chorado e honrado. A morada,
no recém-erguido, estará na falta do real construtor. Os pais, na eterna dor, sepultam
broto. A família, na mulher e rebentos, carece da presença. A excessiva
certeza, na segurança, incorre em casuais atropelos e extinções. Os acidentes, na instituída crença, afeiçoam
ocorrer nos alheios.
Guido Lang
“Artimanhas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.cerejeiras.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário