O nativo, no aviso e
fúria, quis ensinar aptidões e costumes. O gato, no usual ladrão, invadia
cozinha e mesa. Os estendidos, em aroma de carne, caíam na degustação e evasão.
O felino, no enjaulado do lugar, auferiria almejada e merecida sova. O animal e
homem, no diminuto e fechado recinto, confrontaram-se na astúcia e coragem. O
confronto, na criada batalha, foi digno de alvoroços épicos e excêntricos. O racional,
no açoite (na mão), aventava de aplicar surra e blindar na ação. O gatesco, no
ágil e desespero, externou audácia e fereza. O amo, na dimensão do bicho,
apanhou feio. As mordidas e unhadas, na diminuta peça, exercitavam vigor da agilidade
e guarida. O racional, no conceito de aparência de bruto, coagiu-se em abrir
porta e soltar besta. A circunstância, na “se salva quem puder”, trasladou em “correr
da raia”. Certas atitudes, no arriscado e exaltação, derivam em indigestas avarias.
A pessoa, na inteligência, deve nunca desdenhar
força dos acanhados e fracos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://saudali.com.br/
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