O modesto residente,
no lugar do inóspito molhado, enxergou negócio e prodígio. O recanto, no
recinto em cobras e sapos, apreciou ardil da esperteza e modificação. A
técnica, em robustas máquinas, redimensionou natureza. O açude, no forte veio
d’água, acabou armado na vista. A criação, em cardumes, originou diversão e proveito.
A novidade, na essência da arquitetura, ligou-se na sofisticada ilha. O enquadrado,
em aferidos seis metros (quadrados), ficou erguido no núcleo (reservatório). O lugar,
no aterrado, abriga área de repouso e silêncio. Os componentes, em arbustos,
churrasqueira, gramado e prédio, subsistem na área. O sítio, na aspereza do verão,
aparece no júbilo e refúgio. A distração, na situação das conversas e festejos,
adestra em admirar água e peixe. O cercado, na umidade, esboça singular clima. O
trabalho, na sabedoria, alicia bens e rebela adversidade. Os impróprios lugares, na sanha humana, admitem expressões de correções
e exceções.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: https://actualidad.rt.com
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