A família, em filhos
menores, lutava e resistia na carestia. O dinheiro, no baixo e difícil ganho, estabelecia
economias e restrições. A família, nas próprias mãos e noções, buscava sanar empecilhos.
A ação, na exata ocasião, abrangeu as vidraças (nas janelas da módica morada).
Os danificados cristais, na rigidez do vento (sul), levaram na precisão de providências.
O marido, na falta de profissional, alocou maneiras na empreitada. A esposa, no
elementar tempo, foi somente avisada da tarefa. O material, na criação da presteza,
foi adquirido, cortado e encravado. A arte, na qualidade, despertou atenção na circunvizinhança.
O primeiro morador, no minuto, acertou consertos na mansão. O renome, em súbito
vidraceiro, alastrou-se no povoado. Os pedidos, no contínuo, acumularam
ocupação e prestígio. O saldo, no quarto de século, completou em estabelecer
conceituada e consistente firma. As capacidades e ciências, no tempo, fluem e sugerem
ofício. As precisões, no mercado, criam as
profissões.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.vidracariacasaverde.com.br/
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