O ajuizado residente,
no manejo das finanças, caía na ciência e fortuna. As importâncias, na posse, desabavam
na marcante manutenção e multiplicação. O dinheiro, na astúcia de idealizado
economista, gostava da associação e retenção. O fato, no decurso do tempo,
tornou o sujeito deveras endinheirado. A módica metodologia, no assimilado dos
antigos, acontecia na aplicação e conservação. O artifício, na afluência de
divisas, ocorria no mantimento. As entradas, em dividendos,
salários e vendas, sucediam na ligeira permanência. As receitas, no mínimo de vinte
quatro horas, ficavam na detenção e proteção pessoal. O ensejo, no dispêndio,
caía no fim de atalhar afoitos e instintos. Os consumidos, no impulso, calhavam
no impróprio gasto e usual caro. O pormenor, no conjugado, cooperou na acumulação
de capital. A minúcia, no acúmulo constante, brotou na formidável diferença no
desfecho. O capitalismo, na destreza,
institui dois tipos de cidadãos: aquele com ou sem dinheiro.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: https://vidasetechaves.wordpress.com
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