A cidadã, na branda
idade, revelou-se animada e cunhada nas colônias. A inclinação, no manobro do
solo, cunhou-se nos primórdios do ensino e prática. As lidas rurais, nas
criações e plantações, advieram na meninice e mocidade. O matrimônio, no “ganha
pão”, transportou à cidade. A acomodação, no acessório do sustento, induziu a
instituição da horta. Os plantios, nos fundos do terreno, continuaram no ardor e
distração urbano-rural. As doenças e estresses, no enfurnado dos ambientes artificiais,
viam-se exauridas na confecção dos canteiros e exercício da jardinagem. A
produção, em chás, legumes e temperos, caiu na ampla ingestão. As sobras, na
doação e escambo, sucediam na rejeição aos desperdícios. A atividade, na essência
inteira, manteve-se na dedicação e distração. Os filhos das colônias, na inclinação
e valor da terra, alimentam excepcional afeito e jeito. As raízes, na instrução e tradição colonial, perpassam na atitude e maneira
de vida.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://nossaradio.net.br/
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