O acanhado lavrador,
na casta de peão, definiu adiantar namoro. A lavra, na afamada junta de bois, adveio
na aturada lida. Os dias e horas, na sofrida batente, estiveram alongados nos
chãos do sogro (em possível). A roça, no aferro e amizade, acabou lavrada entre
aclives e baixada. O negócio, nas belas expiadas e olhares da menina moça,
moveram alento e miragem. O chamego, na dimensão da estadia (propriedade), pintava
em acirrar o fogo da paixão. A circunstância, na cortesia da ação e lida trivial,
arrastou-se no decurso da safra. O moço, na ausência de iniciativa, deixou de assistir
namoro. O curioso, no epílogo do conto, procedeu na troca. A jovem, no meado do
caminho, enamorou-se pelo moço dos arrabaldes. O operoso, na desilusão, viu-se relegado
nas aspirações. A afeição requer aquela química da recíproca atração. As
pessoas, na desgraça e proveito, abusam das ocasiões e situações. As meninas moças, nas colônias,
verificam-se itens custosos e pleiteados.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://provaescrita.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário