As intensas chuvas,
no fluxo das estações (inverno-primavera), advieram no avanço das frentes. As
elevadas precipitações, no parco tempo, encheram córregos e rios. Os cursos
fluviais, no leito maior, alagaram no percurso usual. O volume, em cheias, delineia
o problema social. Casas e ruas, nas baixadas e vales, completaram atingidas e submergidas.
A defesa civil, nos muitos chamados, sobreveio na ajuda e socorro. A realidade,
no banal dos dilúvios, delineia ocorrência. Os residentes, na alegação da falta
financeira, alegam inviabilidade das providências. As edificações, no altivo de
pavimentos, advêm no desapego do acúmulo e prevenção. Os escassos ganhos, nas distrações
de consumo, acertam no amplo investimento (conduções, festanças, jogos...). A circunstância,
no ditado popular, descreve: “Os crentes, na dimensão das chuvas, relâmpagos e trovejos,
recordam-se da Santa Bárbara”. A pessoa,
na severidade da pobreza, obriga-se a direcionar capitalizações e sobejos.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://noticias.r7.com/
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