A
manufatura coureiro-calçadista, de 1930 a 1990, conheceu a glória nos vales dos
rios (Sinos, Paranhama, Caí e Taquari, no Estado do Rio Grande do Sul). Filhos
das colônias tomaram a essência da fabricação!
A
indústria artesanal, em fundos de quintais, pipocou as centenas. As modestas
iniciativas, em décadas, tornaram-se progressivamente extraordinários
empreendimentos!
Consistentes
empresas transformaram-se em referência em cidades e linhas. As vendas, nos variados
mercados (internos e externos), geraram farturas e fortunas!
As
edificações, em moradas e residências, abundaram nos cantos e retiros. A
migração, na necessidade de mão de obra, invadiu as outrora “atmosferas coloniais”!
As
fortunas aludiam transcorrer estirpes e gerações. O declínio, no contíguo dos
lucros, propunha-se insonhável. A diversificação industrial sucedia na baixa contagem!
A
concorrência asiática, na contratação dos especialistas locais, conduziu na fulminante
transferência do ciclo do calçado. O tesouro, na especialização, mudou de nação!
As
propostas, na necessidade de altos ordenados, venderam a ciência da industrialização
e produção. Incentivos, da noite ao dia, transferiram firmas ao nordeste
brasileiro!
Os
profissionais, nos milionários salários, leiloaram o conhecimento e habilidade.
O fantasma, dos abandonados prédios, transcreveu-se nos antigamente floridos
vales!
A
carência, na pesquisa e planejamento, implantou falências. A sobrevivência, no
mercado interno e nos serviços liberais, subsistiu nas outroras cidades do calçado!
O
prestígio, na faina dos ancestrais, ficou nas lembranças. O couro e o calçado mostram-se
a glória de determinada época e gerações. A reformulação assistiu-se inadiável!
A História, na
essência, descreve analogias. As riquezas, no genérico, circulam por meio dos
ciclos econômicos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-574722813-sandalia-de-saltos-alto-beleza-pura-em-3-cores-_JM#redirectedFromParent
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