A filha, com o
namorado, achegou-se a família. Ela, por estudo e trabalho, ausentou-se por longas
semanas. A ausência acentuou as diferenças de crenças e princípios!
A presença, na hospedagem,
entendeu-se por alguns dias. A ceia, em
alta conta, consistia na reunião familiar. “A família que trabalha unida, permanece
reunida!”
O cardápio, na base
da alimentação, eram os artigos cultivados e extraídos da propriedade. Esparsas
compras somaram-se nos almoços, cafés e jantas!
A visita, na
reclamação ímpar, ousou na ceia: - “Sempre o mesmo”. A paterna resposta, no
exato tom e momento, discorreu: “- Pega teu dinheiro e vá comprar o preterido!”
As afrontas exigem contrapartidas
em respostas. O cidadão, na alheia mesa, aceita o ofertado. A cara de pau chega
a ofender em situações. “Cavalo dado não se olha os dentes!”
O mal educado, dos
alheios, cobram carências. Os limites, na ocasião própria, ostentam-se antídoto
aos desbocados. Os pais precisam impor-se na petulância dos rebentos!
As repreensões na juventude abreviam maus tratos na
velhice. O silêncio, em momentos e situações, ostenta-se bela e nobre resposta!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.blogrealizandoumsonho.com.br/
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