A sina urbana, em cubículos,
tem sido uma dificuldade e estresse. Os moradores, em diminutos espaços, degladiam-se
e ocupam-se para passar o tempo!
Dias, semanas, meses
e anos vêm-se transcorridos. A presença, de forma contínua, envolve consumos.
As despesas, nos encargos, correm dia e noite!
Água, comida e
energia absorvem dispêndios. Os passeios, nas saídas e vindas, continuam a
envolver gastos. Estes, na vida urbana, carecem de cessar!
O próprio tempo,
através de encargos tributários, reforça encargos. Alguém precisa suprir o
amontoado de despesas de consumo. A cidade faz nada chegar às necessidades!
Os indivíduos, alheios
a escola e trabalho, encontram-se enjaulados nas residências! A questão
consiste: Como passar o tempo? Quê fazer para ganhar dinheiro?
As pessoas obrigam-se
a ficar plantadas diante do computador e televisão. O rádio soma-se na escuta.
A leitura mostra-se paixão de poucos!
A relação, com
vizinhança, revela-se escassa. As visitas familiares ostentam-se esporádicas.
As pessoas, por semanas, conversam-se pouco. A solidão predomina!
Os parques e praças, escassos
no geral, possibilitam rápidas caminhadas. A vida sedentária, antes do
previsto, instala-se como obesidade!
Cada indivíduo possui seus problemas específicos. Os
citadinos, às curas das patologias, precisam valer-se mais dos contatos com a
mãe natureza!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.melhorpapeldeparede.com/images/cidade-5073.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário